FRAN GALVÃO

Aqui começa nossa jornada de estilo 2024!

Por Fran Galvão | Consultora de imagem e estilo
| Tempo de leitura: 3 min

Se você não perdeu a última coluna, pôde conferir que papeamos sobre algo quase unanime no Brasil, “o ano só começa após o carnaval”. Para uns mais, para outros menos, mas o fato é que, esse clima existe e podemos senti-lo em várias questões. (se você não conseguiu conferiu a coluna, saiba que sempre é possível através do site do jornal ou de minhas mídias).

O fato é, se o ano começa após o carnaval, é hora de acelerar. E em se tratando de sua imagem e estilo, começo perguntando: aquilo que você escolhe vestir todas as manhãs, é uma escolha feito por hábito, por estilo ou por moda?

Se você escolheu por hábito ou por estilo, já parou para pensar que essas escolhas podem em certo momento ser uma escolha “antimoda”? Será que o hábito e o estilo estão muito mais relacionados a celebrar o individuo do que a moda, que por sua vez nos traz a inclusão de momento atual, de grupo?

Eu defendo que estilo é aquilo que a gente é em essência somado a vida que a gente leva – posso garantir que essa equação é poderosíssima e não falha.

A cidade que você mora faz diferença, você escolhe andar a pé, de ônibus, de bicicleta, faz home office ou vai para o escritório, acabou de ser mãe ou já tem os filhos criados, adora uma rotina ou está sempre em busca de algo novo.

Estilo quando falamos de roupa como ferramenta de autoestima é a chance de colocarmos toda a riqueza que somos, nossas milhões de referências. Ele é um conjunto de escolhas e ele não existe só naquele look especial, cheio de informação de moda e tendência. Ele existe também no dia a dia, no conforto, na reunião online, naquele dia que você tem certeza que ninguém vai te ver e em todas às vezes que você se olha no espelho.

Mas e a moda? As vitrines? As tendências?

Ter um estilo próprio e gostar de moda não são coisas excludentes. É preciso descobrir nossa essência e ir se divertindo com as novidades. Buscar por repertório e acrescentar informações, referências conforme os interesses forem sendo descobertos.

Também acho valido entender que as nossas escolhas se referem ao que vamos usar e também aquilo que NÃO vamos usar. E entender esses NÃOs são fundamentais, porque conseguimos nos desafiar, observando se eles fazem parte de suas antipatias ou só estão fora da sua zona de conforto e de conhecimento.

Todos esses são pensamentos, análises e questionamentos difíceis, mas que mostrarão o quanto é mais satisfatório e legitimo quando você está confortável com o que veste e entende que aquilo realmente te representa.

Certa vez, alguém me disse que o autoconhecimento é uma jornada linda, mas dolorosa, desafiadora e solitária. Bem como uma escalada de montanha, mas uma vez no topo você nunca esquecerá daquela paisagem, nunca mais será o mesmo e dali mesmo já avistará a próxima...

Bem, concordo quase que plenamente. Não diria que em se tratando da jornada de estilo precise ser solitária. Muito pelo contrário. Mas esse já é assunto para a próxima coluna.

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