A Polícia Militar instaurou um inquérito para investigar todas as circunstâncias que levaram a morte de Tiago Henrique de Oliveira Batan no último domingo (11). O rapaz de 27 anos faleceu após ser baleado na região do tórax por um policial militar durante uma festa de Carnaval em Paraibuna. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o homem tentou desarmar um policial, mas os amigos do rapaz negam essa versão e afirmam que trata-se de uma execução.
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De acordo com a informação divulgada pela polícia, os agentes foram acionados para atender uma briga que acontecia durante o Carnaval no centro da cidade quando um dos policiais foi agredido por Tiago e, segundo eles, para se defender o agente atirou contra o rapaz.
Já segundo os amigos e familiares, Tiago estava apanhando de um policial e revidou a agressão quando foi atingido por um disparo de um segundo agente. De acordo com eles, o rapaz não estava envolvido na confusão que originou a ação policial.
Em nota a Secretaria de Segurança Pública informou que o homem agrediu um dos PMs e tentou desarmá-lo. Com Tiago foi encontrada uma porção de entorpecente que foi apreendida junto com a arma do policial.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial pelo Plantão da Delegacia Seccional de Jacareí e a prefeitura da cidade informou que irá colaborar com as investigações, fornecendo as imagens de segurança e inteligência do município.
Leia mais: 'Foi execução': Amigos e familiares pedem justiça por Tiago, morto por PM no Vale
Comentários
1 Comentários
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Felipe Vieira 13/02/2024Vivemos em um país onde há uma extrema inversão de valores, pois os policiais, na condição de funcionários públicos, gozam da presunção de idoneidade e, até que as investigações demonstre o contrário, os policiais estão corretos. Cabe lembrar que o Thiago, ostenta condenação por tráfico de drogas (processo número: 0000956-18.2017.8.260617), inclusive, durante a prisão teve duas faltas disciplinares, uma delas ele foi flagrado com dinheiro. Desta forma, até que se prove o contrário a ação dos policiais é legítima, não podemos admitir que alguém ouse a enfrentar a polícia. Havendo qualquer demonstração de irregularidade na conduta dos policiais durante as investigações, irei retirar minhas palavras.