ESPECIAL

Messi, o colecionador de títulos e de prêmios

Com o título válido pela temporada 2023, Messi chega a oito canecos do prêmio

Por Marcos Eduardo Carvalho | 20/01/2024 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos

O astro argentino Lionel Messi, definitivamente, é um incansável. Afinal de contas, aos 36 anos, continua dominando o futebol mundial e até mesmo as grandes premiações. Polêmicas à parte, o campeão mundial de 2022 no Catar agora teve mais um prêmio na última semana: o The Best, da Fifa, que escolhe o melhor atleta da última temporada.

Com o título válido pela temporada 2023, Messi chega a oito canecos do prêmio. Assim, segue como o maior vencedor da premiação e iguala a própria marca, quando se compara ao Bola de Ouro da France Football. Aliás, em 2023, ele também já tinha abocanhado o prêmio da revista francesa.

Desta vez, Lionel Messi teve outros dois concorrentes de peso: o astro norueguês Haaland, do Manchester City, da Inglaterra, e o francês Mbappé, do Paris Saint Germain, da França. Para muitos, o norueguês era o grande favorito ao troféu, mas a genialidade do argentino falou mais alto novamente e o astro está novamente no topo.

DISPUTA APERTADA.

No entanto, o título do The Best não foi nada fácil e o título veio de forma apertada. Isso porque, na votação, Messi ficou empatado com Haaland, mas o voto dos jogadores acabou decidindo a favor do jogador argentino.

E, como curiosidade, ele é o único dos três que não está atuando no futebol europeu. Isso porque, desde o meio do ano, Messi trocou o PSG pelo Inter Miami, se aventurando na ainda pouco badalada MLS (Major League Soccer), a liga profissional de futebol dos Estados Unidos.

Embora o clube não tenha conquistado grandes títulos neste semestre, Messi foi uma atração à parte. Com isso, em uma liga de nível técnico baixo, ele deitou e rolou, se mostrando tecnicamente muito acima dos demais atletas.

Ainda assim, teve gente que não concordou com o resultado. Para muitos, a Fifa nem deveria mais realizar esse prêmio. Aliás, o próprio Messi não compareceu para a entrega. E o apresentador, o também ex-jogador francês Thierry Henry, ainda brincou com a situação e disse que levaria o troféu para casa, já que ele mesmo nunca ganhou.

O fato de Messi jogar fora da Europa e o fato de o prêmio contar as atuações após a Copa de 2022 foram motivos para muitos contestarem essa vitória. Inclusive, se esperava que Haaland, campeão inglês e da Liga dos Campeões pelo Manchester City deveria ficar com o prêmio.

No entanto, ele também se machucou e ficou fora de momentos decisivos. Por sua vez, Mbappé também, de certa forma, fracassou no clube francês. Isso porque multimilionário Paris Saint Germain, mesmo com todo o investimento, segue sem ganhar a Liga dos Campeões.

E o atleta norueguês, mesmo com grandes atuações, parece ainda não ter convencido os internautas, jornalistas e demais jogadores de que é o melhor do mundo.

O fato é que Messi, aos 36 anos, continua despertando a atenção dos torcedores mundiais. Até porque continua jogando em alto nível técnico, mesmo em uma liga ainda com pouca visibilidade.

FUTURO.

Apesar de o próprio jogador já ter descartado disputar a próxima Copa do Mundo, em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México, muitos já duvidam disso. E entendem que o camisa 10 terá condições de, mesmo aos 39 anos, disputar o Mundial e tentar mais um título histórico para a sua carreira brilhante. Apesar de muitos ainda contestarem o resultado do The Best.

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