SELEÇÃO

Seleção Brasileira em 2024: sem técnico, sem rumo, sem perspectiva

Até porque o que muita gente temia, aconteceu: Carlo Ancelotti não vem mais no meio do ano. E nem em qualquer outro período, pois, renovou com o Real Madrid até a metade de 2026

Por Marcos Eduardo Carvalho | 06/01/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

O ano de 2024 começou cheio de esperanças e expectativas para várias pessoas e para vários setores da sociedade. No entanto, para a Seleção Brasileira, o ano que começa não tem nada de novo. Pelo contrário. A impressão é que o ambiente de incerteza só aumenta pelos lados da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Até porque o que muita gente temia, aconteceu: Carlo Ancelotti não vem mais no meio do ano. E nem em qualquer outro período, pois, renovou com o Real Madrid até a metade de 2026.

Logo, o treinador, que estaria apalavrado com a Seleção Brasileira, acabou declinando por conta da desorganização do futebol brasileiro. Desde o ano passado, o nome do italiano era dado como certo para assumir o time canarinho em junho de 2024, quando encerraria o contrato com o time merengue.

Quem garantia era o então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Entretanto, ele foi destituído do cargo e, com a total indefinição sobre as eleições para o novo dirigente, Carlo Ancelotti declinou. E o que já estava complicado, ficou ainda pior, no pior momento da história da Seleção Brasileira.

INTERINO.

Vale lembrar que, desde o ano passado, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, comanda a Seleção Brasileira de forma interina. A ideia na CBF era que ele ficasse no cargo até o meio do ano que vem, quando Ancelotti viria.

Agora, não se sabe se Fernando Diniz será efetivado ou se vai ser dispensado pelo novo técnico da Seleção Brasileira. Aliás, após o descarte de Ancelotti, tudo voltou à estaca zero. Desde a saída de Tite, ao final da Copa do Mundo de 2022, no Catar, o Brasil não tem um técnico efetivo.

E, para aumentar um pouco mais esse drama, a situação nas Eliminatórias da Copa do Mundo não é das mais confortáveis. Hoje, o time canarinho até está na zona de classificação, mas sem folga. Em sexto lugar, o Brasil corre, sim, o risco de ficar fora do próximo mundial, o que seria inédito para o futebol brasileiro.

Além disso, ainda tem o peso do jejum, já que o Brasil não ganha uma Copa do Mundo desde 2002, na Coreia do Sul e no Japão, quando faturou o pentacampeonato. E, na Copa de 2026, vai igualar o maior jejum da história, que durou entre 1970 e 1994, 24 anos sem título.

Por fim, a CBF quer organizar logo uma eleição para o novo presidente da entidade e dar um novo rumo para a Seleção Brasileira. No entanto, isso só pode acontecer após a visita dos representantes da Fifa e Conmebol aqui no Brasil.

Caso alguma eleição aconteça antes, sem o aval da entidade máxima do futebol mundial, todo o futebol brasileiro poderá ser punido. E até os clubes ficarão suspensos de todos os campeonatos internacionais, o que seria trágico para o esporte nacional.

Receba as notícias mais relevantes de Vale Do Paraíba e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.