Desta vez, A Cor Púrpura tem direção de Blitz Bazawule e duração aproximada de 140 minutos. O longa-metragem, distribuído pela Warner Bros, teve um orçamento de aproximadamente R$ 250 milhões.

As atrizes Fantasia Barrino (Celie) e Danielle Brooks (Sophia) reprisam seus papéis do musical da Broadway feito em 2005, outra releitura da história. E são as personagens principais nesse novo filme, que promete prender o público no cinema.

RESUMO.

Celie, a protagonista do romance de Alice Walker, narra sua vida através de cartas em primeira pessoa. Ela relata suas experiências de sofrimento e opressão como uma mulher negra no sul dos Estados Unidos no início do século 20.

Desde a infância, Celie enfrenta abusos físicos e sexuais do padrasto, que a engravida duas vezes. Seus filhos são tirados dela e dados para adoção. Aos 14 anos, é obrigada a se casar com Albert, um homem cruel e violento que a trata como propriedade.

Celie vive anos submissa a Albert, suportando suas humilhações e traições. Ela encontra conforto em sua amizade com Shug Avery, uma cantora independente e livre-pensadora que a inspira a questionar sua situação.

A vida de Celie muda quando ela reencontra sua irmã Nettie, que vive na África como missionária. Através das cartas de Nettie, Celie aprende sobre o mundo e sobre si mesma, começando a se valorizar e a buscar sua independência.

Com o apoio de Shug e Nettie, Celie se rebela contra Albert e deixa-o. Ela encontra sua paixão na costura e abre seu próprio negócio, tornando-se uma mulher independente e autoconfiante.

A Cor Púrpura é um clássico da literatura americana que aborda temas relevantes como o racismo, o sexismo e a busca pela liberdade. O livro é um importante marco na representatividade das mulheres negras na literatura. E, no cinema, agora com essa nova releitura, também tenta ampliar esse debate e essa assunto que parecem ser tão atuais.