FUTURO

Fim do mistério? Algoritmo 'prevê' se alguém vai morrer em 4 anos, dizem pesquisadores

Com a codificação, o algoritmo tornou-se capaz de mapear futuros acontecimentos da vida de um indivíduo, conseguindo prever como eles poderiam pensar ou se comportar

Por Da redação | 29/12/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução/Sandra Seitamaa/Unsplash

Para elaborar o “life2vec”, os pesquisadores analisaram registros da Dinamarca e reuniram informações sobre mais de 6 milhões de pessoas
Para elaborar o “life2vec”, os pesquisadores analisaram registros da Dinamarca e reuniram informações sobre mais de 6 milhões de pessoas

Embora seja a única certeza da vida, a morte continua a assombrar o imaginário dos seres humanos há milhares de anos, devido, também, à sua imprevisibilidade.

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Cientistas dinamarqueses se propuseram a desafiar isto, elaborando um algoritmo de inteligência artificial, que seria capaz de prever quando alguém morrerá com base na sua história de vida.

Para elaborar o “life2vec”, os pesquisadores analisaram registros da Dinamarca e reuniram informações sobre mais de 6 milhões de pessoas. Entre os dados coletados, estavam profissão, endereço e episódios médicos, como lesões e gravidez.

Após o levantamento, os estudiosos adaptaram técnicas de linguagem, gerando códigos para cada ocorrência da vida, conforme estudo publicado pela revista científica Nature Computational Science, nesta semana. Eventos como uma fratura na perna ou cirurgia na coluna receberam códigos específicos de letra e número.

Previsão
Com a codificação, o algoritmo tornou-se capaz de mapear futuros acontecimentos da vida de um indivíduo, conseguindo prever como eles poderiam pensar ou se comportar diante de algumas situações, e, até mesmo, se morreriam nos próximos anos.

Para chegar à previsão sobre “o fim”, a IA foi alimentada com os dados de 100 mil pessoas, coletados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2015, com o fim de descobrir a probabilidade dos indivíduos analisados permanecerem vivos entre  2016 e 2020.

Metade do grupo analisado, que tinha entre 35 e 65 anos de idade, morreu durante o período, mas só os cientistas sabiam dessa informação. Quando questionado sobre quem havia morrido, o life2vec conseguiu acertar a resposta em 78% das vezes.

O algoritmo mostrou também que indivíduos do sexo masculino tinham mais probabilidade de morrer ou de ser diagonosticado  com um problema de saúde mental. Por outro lad, ocupar um cargo de gestão ou possuir um rendimento elevado garantia, aos do sexo masculino, uma posição no grupo dos sobreviventes.

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