Com a prisão do tutor Umberto Vieira Ghilarducci e a apreensão do bull terrier, o animal passará agora por uma análise comportamental e dependendo da situação, pode ser retirado do dono. Umberto é suspeito de ter usado o cachorro como arma para atacar e matar o spitz alemão ‘Fox’, em São José dos Campos. Ele estava foragido desde o dia 27 de outubro, quando a Justiça decretou a sua prisão temporária e depois a preventiva.
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Umberto, de 43 anos, e o cachorro foram encontrados na quinta-feira (14), em uma chácara na zona rural de Pouso Alegre, em Minas Gerais. Agora, a Polícia Civil de São José deve pedir à Justiça autorização para transferir o homem e o animal para a cidade do Vale do Paraíba.
Conforme explicado pela delegada responsável pelo caso, Maura Braga,o bull terrier passará por uma análise, onde será estudado o seu comportamento. “Esse estudo comportamental é feito por uma equipe pericial que analisará as condições em que ele se encontra, por exemplo, se ele convive com outros animais, se é agressivo, entre outros fatores”, explicou, acrescentando que outro ponto importante para identificar essas atitudes são os depoimentos de testemunhas.
“Esses depoimentos auxiliam porque mostram o comportamento tanto do tutor do animal, quanto o comportamento do cachorro quando ele sai na rua”, disse.
O QUE DIZ A DEFESA ?
Antes da prisão, a defesa de Umberto entrou com um habeas corpus para revogar a prisão preventiva, mas a liminar foi negada pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo em 10 de novembro.
Segundo a defesa, Umberto nega que o ataque que provocou a morte de Fox tenha sido proposital e classifica o caso como acidente.
RELEMBRE O CASO
O cãozinho Fox foi vítima de um violento ataque pelo bull terrier no bairro Jardim América, na região sul de São José dos Campos. O ataque ocorreu em 9 de outubro, 16 dias antes da morte do cachorro, que perdeu parte do focinho. O caso ganhou repercussão nacional e chamou atenção de milhares de pessoas.
