Como assim já é final de ano? Por onde o ano passou que eu não vi? Gente, que velocidade, não? Tudo está passando rápido demais.... Mais do que gostaríamos. Quando se trata de tempo, estamos pensando em um bem jamais recuperável, por isso uma santa inquietação nos atinge.... Esse dezembro chegou, e o que eu poderia ter feito de diferente? O tempo passou tão ligeiro, será que as minhas prioridades foram as mais assertivas?
Então surge a oportunidade: vamos repensar sobre como usar esse tempo, que é tão veloz. Talvez eu possa focar mais em pessoas do que em coisas? Talvez eu possa voltar e dar um abraço ao invés de ir correndo para um próximo compromisso. Talvez eu possa sorrir para o caixa e perguntar sinceramente como vão as coisas. Talvez eu possa fazer aquela visita muitas vezes adiada...
O dezembro chegou, o fim de ano, e as pessoas da nossa vida continuam lá. Elas não passam. Quem sabe, então, vamos tomar decisões no sentido de colocar mais do nosso tempo nos relacionamentos, e não nos acontecimentos que, de fato, não vão ser para sempre. Até mesmo a nossa carreira um dia passa, mas as pessoas, essas continuam lá, onde as deixamos.
O Eterno Pai nos convida, nas Escrituras Sagradas, a relacionamentos mais profundos. Em um dos trechos, encontramos: “amem sinceramente uns aos outros” (Primeira Carta de Pedro, capitulo 4, verso 8). Deus sabe do que nós verdadeiramente precisamos. Pessoas precisam de pessoas. Que nesse fim de ano nossos relacionamentos sejam uma prioridade, e assim também no próximo ano. Vamos depositar nosso valioso tempo nas pessoas, em primeiro lugar, e também, em seguida, em tudo de bom que nós somos convidados a viver nesse tempo chamado vida.