ELIMINATÓRIAS

Seleção Brasileira: sem rumo e sem comando para 2024; o que esperar? Confira

Em seis jogos disputados, o time comandado pelo técnico Fernando Diniz tem apenas duas vitórias nas duas primeiras rodadas, quando venceu os frágeis Bolívia e Peru

Por Marcos Eduardo Carvalho | 25/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Staff Images / CBF

Três derrotas consecutivas e quatro sem vencer. Essa é a situação da Seleção Brasileira nas Eliminatória Sul-Americanas na Copa do Mundo. Simplesmente, o pior desempenho do time canarinho até agora na história do torneio classificatório.

Em seis jogos disputados, o time comandado pelo técnico Fernando Diniz tem apenas duas vitórias nas duas primeiras rodadas, quando venceu os frágeis Bolívia e Peru. Depois, foi só decepção, com empate em casa com o Venezuela por 1 a 1 e derrotas para Uruguai, Colômbia e, mais recentemente, a Argentina.

No momento, a equipe brasileira está com 7 pontos e em sexto lugar, no limite da zona de classificação para a Copa, onde o sétimo colocado ainda vai para a repescagem. Até a Venezuela, que nunca se classificou para um Mundial, está na frente do Brasil na classificação geral.

Agora, pela Eliminatórias, a Seleção Brasileira só volta a jogar em setembro do ano que vem, contra o Paraguai. E, até lá, já se espera estar com o novo técnico, o italiano Carlo Ancelotti. Isso se ele realmente vier, já que a imprensa europeia vem anunciando que ele poderá renovar com o Real Madrid.

Enfim, um campo de incertezas para a seleção pentacampeã mundial, que na última terça-feira, dia 21, perdeu em casa por 1 a 0 para a Argentina. Aliás, essa foi a primeira vez na história que o Brasil sofreu uma derrota como mandante nas Eliminatórias. E com mais de 70 mil pessoas no Maracanã.

SEM RUMO E PLANEJAMENTO.

Após a saída de Tite, ao final da Copa do Mundo de 2022, a Seleção Brasileira ficou sem um comandante, mas não foi por falta de aviso. Afinal de contas, o treinador já havia deixado claro que, independentemente do resultado do Mundial do Catar, iria deixar o cargo.

Então, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), teve tempo de sobra para definir um comandante, e não fez. Assim, optou por contratar Fernando Diniz como técnico ‘tampão’ até junho do ano que vem, quando supostamente Ancelotti vem.

No entanto, sob comando de Diniz, a seleção não engrenou e não agradou aos jogadores. Tanto é que o lateral Emerson Royal, convocado pela primeira vez, disse em entrevista que é difícil entender o que o técnico pede.

Em resumo, não se sabe nem mesmo se Fernando Diniz, que no início do mês ganhou a Libertadores pelo Fluminense, vai continuar no comando.

Por fim, a equipe ainda perdeu Neymar, a eterna promessa da Seleção Brasileira, que mais uma vez se machucou. Desta vez, serão oito meses de recuperação, voltando apenas durante ou um pouco antes da Copa América, no meio do ano.

Então, é nesse cenário de incertezas e total descrédito que a Seleção Brasileira fecha o ano de 2023. Para 2024, se quiser não passar sufoco nas Eliminatórias, terá que mudar o rumo e recolocar a equipe pentacampeã mundial no caminho das vitórias.

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