Moção
Na moção, o vereador Paulo Miranda (MDB), que é PM aposentado, alega que a policial agiu "de forma serena e sábia" no episódio, e que vem sendo acusada "injustamente" de "omissão". O parlamentar argumenta ainda que a policial, caso tivesse agido, poderia "realizar troca de tiros, ferindo algum pedestre ou até mesmo colocando sua vida em risco, tendo em vista que estava sozinha, sem apoio de outros policiais".

Favoráveis
Além de Paulo Miranda, outros 13 vereadores votaram a favor da moção: Coletor Tigrão (Cidadania), Boanerge dos Santos (PTB), Diego Fonseca (PSDB), Jessé Silva (PL), Dentinho (União), Marcelo Macedo (MDB), Moises Pirulito (PL), Neneca (PDT), Nunes Coelho (Republicanos), Edson Oliveira (PSD), Richardson da Padaria (União), Bobi (PSDB) e Serginho (PP).

Votação
O único voto contrário foi de Talita Cadeirante (PSB). Elisa Representa Taubaté (Cidadania) e Douglas Carbonne (Republicanos) se abstiveram. Vivi da Rádio (Republicanos) estava na sessão, mas não votou. O presidente da Câmara, Alberto Barreto (PRTB), não vota.

Episódio
No episódio, registrado em vídeo, a policial afirmou que estava de folga e que as pessoas deveriam ligar para o 190, central telefônica da PM. Além disso, quando o jovem ameaçado foi para perto dela, a policial o afastou com um chute. No fim, a policial ameaçou prender o rapaz que gravou a ação.

Omissão
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que a policial vai responder "criminal e disciplinarmente pela conduta omissa registrada pelas imagens". A pasta considerou o episódio "grave" e explicou que o "profissional de segurança pública" deve "agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço".