CIÊNCIA

Projeto Orion em Campinas terá investimento de R$ 1 bilhão para pesquisar vírus mortais

Por Da redação | Campinas
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Divulgação
Perspectiva artística do Orion, complexo laboratorial de máxima contenção biológica que será construído em Campinas
Perspectiva artística do Orion, complexo laboratorial de máxima contenção biológica que será construído em Campinas

Líder em investimentos no estado de São Paulo, a região de Campinas terá um laboratório de biossegurança máxima inédito em toda a América Latina e capaz de aumentar a defesa do país contra vírus, como o que causou a Covid-19.

A estrutura tem investimento previsto de R$ 1 bilhão e faz parte do novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), do governo federal.

O laboratório de biossegurança máxima (NB4) será construído no CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), em Campinas, a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país, que também abriga o Sirius -- acelerador de partículas brasileiro.

Com a escolha do CNPEM, o laboratório terá uma característica única no mundo: é a primeira vez que a estrutura estará conectada a uma fonte de luz síncrotron, o Sirius.

Por conta dessa conexão com o Sirius é que o projeto do laboratório recebeu o nome de Orion, em homenagem à constelação que possui três estrelas apontadas para a estrela que batizou o acelerador de partículas brasileiro.

O complexo laboratorial de máxima contenção biológica permitirá pesquisas com patógenos capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade, como vírus da Ebola e o Sars-Cov-2, causador da Covid-19.

Ou seja, o país terá condições de monitorar, isolar e pesquisar os agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

O projeto prevê a capacitação de cientistas brasileiros para lidar com agentes infecciosos.

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