PARALISAÇÃO

Greve em fábrica de Caçapava tem troca de socos e agressões; VÍDEO

Por Jesse Nascimento | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
A Polícia Militar esteve no local, mas não houve registro de boletim de ocorrência
A Polícia Militar esteve no local, mas não houve registro de boletim de ocorrência

A greve em frente à Adezan, empresa de logística e embalagens no bairro Piedade, em Caçapava, teve troca de socos e agressões na manhã desta terça-feira (25). O sindicato reivindica o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 4 mil e 10% de aumento salarial.

Imagens gravadas mostram que funcionários chegam para o trabalho e muitos param para ouvir o posicionamento e a orientação do sindicato. O sindicalista diz ao microfone que "a chefaiada (chefes) pode entrar". Neste momento, um homem que está próximo ao portão de entrada dá início a uma briga, que se torna generalizada, mas o motivo não fica claro.

Após chutes, pontapés, agressões entre trabalhadores e sindicalistas, os ânimos se acalmaram. A Polícia Militar esteve no local, mas não houve registro de boletim de ocorrência e a greve continua.

A pauta de reivindicação tem ao menos 12 pontos:
Participação nos Lucros e Resultados no valor de R$ 4 mil;
Aumento Salarial de 10%;
Cartão-alimentação no valor de R$ 200 e transporte para entregar a cesta básica nas casas;
Descontar simbolicamente apenas R$ 20 do transporte fornecido pela empresa:
Fim do banco de horas;
Incluir os familiares dependentes no convênio médico;
Fim dos desvios de função e criação de um Plano de Cargos e Salários na empresa;
Melhorar a qualidade e quantidade de comida servida na empresa;
Negociar os dias pontes, garantindo as folgas para todos e não apenas o pessoal do
administrativo;
Fim do assédio moral;
Melhorar as condições de trabalho para evitar que continuem ocorrendo os gravíssimos acidentes na empresa;
Parar de impedir os trabalhadores de usarem o banheiro e deixar o vestiário aberto.

Antônio Oliveira de Barros, o Macapá, coordenador da CSP Conlutas, disse que a briga foi iniciada por um "funcionário ligado à chefia, que partiu para agressão de forma covarde e violenta contra os trabalhadores que estavam no piquete de convencimento. Nós exigimos que fosse feita a qualificação deste agressor covarde e sequer isso a Polícia Militar fez", frisou o sindicalista à reportagem.

A reportagem fez contato com a empresa mas não obteve retorno; a matéria será atualizada caso a Adezan responda.

 
 
 
 

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