PROJETO

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Reforma da Previdência: oposição quer adiar em 2 anos a vigência das regras de transição

Reforma da Previdência: oposição quer adiar em 2 anos a vigência das regras de transição

Regras de transição estabelecidas pela reforma entrarão em vigor em São José em maio de 2024, mas projeto de vereadores da oposição quer ampliar esse prazo em mais dois anos

Regras de transição estabelecidas pela reforma entrarão em vigor em São José em maio de 2024, mas projeto de vereadores da oposição quer ampliar esse prazo em mais dois anos

Por Julio Codazzi | 22/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Por Julio Codazzi
São José dos Campos

22/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Charles de Moura/PMSJC

Fachada do IPSM (Instituto de Previdência do Servidor Municipal)

Um grupo de cinco vereadores que integram a oposição ao governo Anderson Farias (PSD) apresentou um projeto que visa postergar por dois anos a entrada em vigor das novas regras de transição estabelecidas pela Reforma da Previdência de maio de 2022.

Pela reforma, as novas regras entrarão em vigor em dois anos - ou seja, em maio de 2024. Pela proposta dos vereadores, isso ocorreria apenas em maio de 2026.

Assinam o projeto Dr. José Claudio (PSDB), Amélia Naomi (PT), Dulce Rita (PSDB), Fernando Petiti (MDB) e Juliana Fraga (PT). No texto, os parlamentares alegam que a mudança é necessária pois o projeto aprovado em 2022 não trouxe "estudos técnicos" sobre a situação do sistema previdenciário municipal e também sobre o "impacto social" que a reforma teria nos servidores. O adiamento do início da vigência, segundo os autores, permitiria que o próximo prefeito e os próximos vereadores promovessem "pertinentes estudos técnicos" sobre o tema, "para que não haja sombra de injustiça".

TRAMITAÇÃO.
O projeto será analisado pelas comissões de Justiça, Redação e Direitos Humanos e de Economia, Finanças e Orçamento. Ambas são dominadas por vereadores da bancada governista.

Quando a oposição apresenta projetos que não são de interesse do governo, a base aliada ao prefeito costuma barrar as propostas já nas comissões - os textos que não recebem parecer favorável de nenhuma comissão são arquivados automaticamente, sem passar pelo plenário.

Questionado pela reportagem, o governo Anderson se posicionou contra o projeto, sob o argumento de que a reforma foi baseada nos "estudos e cálculos atuariais necessários" e que os resultados das mudanças que já entraram em vigor foram "positivos". "Neste contexto, portanto, torna-se injustificável um novo texto sobre o assunto em questão".

REFORMA.
A reforma definiu novas idades mínimas para aposentadoria dos servidores municipais, além de alterar o cálculo dos valores de aposentadoria e da pensão por morte. As regras de transição definem como os funcionários que já estavam no serviço público em maio de 2022 irão se adequar às novas regras.

Um grupo de cinco vereadores que integram a oposição ao governo Anderson Farias (PSD) apresentou um projeto que visa postergar por dois anos a entrada em vigor das novas regras de transição estabelecidas pela Reforma da Previdência de maio de 2022.

Pela reforma, as novas regras entrarão em vigor em dois anos - ou seja, em maio de 2024. Pela proposta dos vereadores, isso ocorreria apenas em maio de 2026.

Assinam o projeto Dr. José Claudio (PSDB), Amélia Naomi (PT), Dulce Rita (PSDB), Fernando Petiti (MDB) e Juliana Fraga (PT). No texto, os parlamentares alegam que a mudança é necessária pois o projeto aprovado em 2022 não trouxe "estudos técnicos" sobre a situação do sistema previdenciário municipal e também sobre o "impacto social" que a reforma teria nos servidores. O adiamento do início da vigência, segundo os autores, permitiria que o próximo prefeito e os próximos vereadores promovessem "pertinentes estudos técnicos" sobre o tema, "para que não haja sombra de injustiça".

TRAMITAÇÃO.
O projeto será analisado pelas comissões de Justiça, Redação e Direitos Humanos e de Economia, Finanças e Orçamento. Ambas são dominadas por vereadores da bancada governista.

Quando a oposição apresenta projetos que não são de interesse do governo, a base aliada ao prefeito costuma barrar as propostas já nas comissões - os textos que não recebem parecer favorável de nenhuma comissão são arquivados automaticamente, sem passar pelo plenário.

Questionado pela reportagem, o governo Anderson se posicionou contra o projeto, sob o argumento de que a reforma foi baseada nos "estudos e cálculos atuariais necessários" e que os resultados das mudanças que já entraram em vigor foram "positivos". "Neste contexto, portanto, torna-se injustificável um novo texto sobre o assunto em questão".

REFORMA.
A reforma definiu novas idades mínimas para aposentadoria dos servidores municipais, além de alterar o cálculo dos valores de aposentadoria e da pensão por morte. As regras de transição definem como os funcionários que já estavam no serviço público em maio de 2022 irão se adequar às novas regras.

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2 COMENTÁRIOS

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  • Jorge Reis
    23/09/2023
    Adiar as reformas é colocar em risco maior o Instituto! Pura demagogia política da oposição!
  • Laurence Benatti
    23/09/2023
    A Prefeitura já quitou seus débitos para com o Instituto ou estão se fazendo de MIGUÉ? As eleições estão chegando, vamos ver no que vai dar.