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HOSPITAL
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Câmara de Taubaté realizará audiência em outubro para debater a estadualização do HMUT
Câmara de Taubaté realizará audiência em outubro para debater a estadualização do HMUT
Evento será realizado a pedido da base aliada do prefeito José Saud, que em julho desse ano, em meio a crise financeira, passou a defender que estado reassuma a gestão do hospital
Evento será realizado a pedido da base aliada do prefeito José Saud, que em julho desse ano, em meio a crise financeira, passou a defender que estado reassuma a gestão do hospital
Divulgação/PMT

Audiência
A Câmara de Taubaté deve promover no dia 20 de outubro, a partir das 14h, uma audiência pública para debater a estadualização do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté).
Requerimento
O pedido de realização do evento partiu do vereador Dentinho (União) e foi aprovado por unanimidade na última sessão ordinária. Dentinho é aliado do prefeito José Saud (MDB), que passou a defender a estadualização do hospital em julho, quando a unidade de saúde passou a atender de forma parcial em meio a atrasos nos repasses por parte da Prefeitura - a dívida, segundo a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gere o HMUT, tem ficado acima dos R$ 20 milhões.
Gestão
O hospital, que era gerido pela Unitau (Universidade de Taubaté), passou a ser administrado pelo governo estadual em 2013. Em 2019, o então prefeito Ortiz Junior (PSDB) decidiu retomar a gestão municipal, sob a alegação de que isso ampliaria o número de vagas de internação para taubateanos.
Vaivém
Em março de 2023, o governo Saud chegou a alegar que a municipalização havia sido positiva, justamente pelo "aumento significativo do número de taubateanos" internados, o que "não era possível de existir enquanto gestão estadual". Apenas em julho, em meio às dívidas com a SPDM, a gestão emedebista passou a defender a estadualização do HMUT.
Estado
Em julho, o vice-governador, Felicio Ramuth (PSD), descartou a estadualização do HMUT. Depois disso, Saud passou a apostar em uma pressão política para convencer o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a retomar a gestão do hospital. Nessa empreitada, o prefeito conta com o apoio da AMVale (Associação de Municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte).
Atendimento
Em julho, para fazer coro à pressão do governo Saud, vereadores da base aliada passaram a divulgar uma informação de que apenas 40% dos pacientes atendidos no HMUT eram de Taubaté. Dados repassados pela própria Prefeitura à Câmara desmentiram essa versão. Esse ano, os taubateanos representaram 70% dos internados em maio, 74% em junho e 76% em julho. Nos anos anteriores, o índice foi de 76% em 2020 e 2021, e de 73% em 2022.
Custeio
Em 2019, a divisão do custeio do HMUT era de 43% pelo município, 30% pelo estado e 26% pelo governo federal. Hoje, os índices estão em 58%, 22% e 19%. A Prefeitura negocia para que a divisão fique em 30,8%, 38,5% e 30,6%, respectivamente.
Audiência
A Câmara de Taubaté deve promover no dia 20 de outubro, a partir das 14h, uma audiência pública para debater a estadualização do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté).
Requerimento
O pedido de realização do evento partiu do vereador Dentinho (União) e foi aprovado por unanimidade na última sessão ordinária. Dentinho é aliado do prefeito José Saud (MDB), que passou a defender a estadualização do hospital em julho, quando a unidade de saúde passou a atender de forma parcial em meio a atrasos nos repasses por parte da Prefeitura - a dívida, segundo a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gere o HMUT, tem ficado acima dos R$ 20 milhões.
Gestão
O hospital, que era gerido pela Unitau (Universidade de Taubaté), passou a ser administrado pelo governo estadual em 2013. Em 2019, o então prefeito Ortiz Junior (PSDB) decidiu retomar a gestão municipal, sob a alegação de que isso ampliaria o número de vagas de internação para taubateanos.
Vaivém
Em março de 2023, o governo Saud chegou a alegar que a municipalização havia sido positiva, justamente pelo "aumento significativo do número de taubateanos" internados, o que "não era possível de existir enquanto gestão estadual". Apenas em julho, em meio às dívidas com a SPDM, a gestão emedebista passou a defender a estadualização do HMUT.
Estado
Em julho, o vice-governador, Felicio Ramuth (PSD), descartou a estadualização do HMUT. Depois disso, Saud passou a apostar em uma pressão política para convencer o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a retomar a gestão do hospital. Nessa empreitada, o prefeito conta com o apoio da AMVale (Associação de Municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte).
Atendimento
Em julho, para fazer coro à pressão do governo Saud, vereadores da base aliada passaram a divulgar uma informação de que apenas 40% dos pacientes atendidos no HMUT eram de Taubaté. Dados repassados pela própria Prefeitura à Câmara desmentiram essa versão. Esse ano, os taubateanos representaram 70% dos internados em maio, 74% em junho e 76% em julho. Nos anos anteriores, o índice foi de 76% em 2020 e 2021, e de 73% em 2022.
Custeio
Em 2019, a divisão do custeio do HMUT era de 43% pelo município, 30% pelo estado e 26% pelo governo federal. Hoje, os índices estão em 58%, 22% e 19%. A Prefeitura negocia para que a divisão fique em 30,8%, 38,5% e 30,6%, respectivamente.
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