Que neste ano, o grito dos excluídos volte a ser ouvido. Que tenha eco o brado da voz rouca das ruas, que esteve entalado na garganta desde o golpe de 2016, sem forças, que foi silenciado por aqueles que entregam o país de bandeja aos neocolonizadores sob o engodo de um patriotismo às avessas, que tudo desfaz de mão beijada ao cruel mercado financeiro internacional.

Sob o domínio do obscurantismo, o Brasil esteve de quatro diante da ditadura do capital especulativo. O país agora ousa se soltar das amarras e apontar o grande verdugo, o desumano imperialismo norte-americano.

Como nas gerais minas montanhosas, liberdade ainda que tardia! Que o grito de independência seja ouvido em favor de todos os excluídos num despertar para os gritos sufocados da multidão que rasteja pelas sarjetas da pátria mãe gentil!

Ainda que o tempo agora seja outro, toda prudência é necessária, pois os terroristas que atacaram os poderes em 8 de janeiro deste ano, não desistiram da sanha golpista e estão babando ódio por aí. Independência e democracia sempre!