VIOLÊNCIA

Médica de Guaratinguetá é encontrada morta dentro de uma mala em seu apartamento

Por Da redação | São José dos Campos
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Reprodução
Thallita da Cruz Fernandes era natural de Guaratinguetá
Thallita da Cruz Fernandes era natural de Guaratinguetá

Uma médica de 28 anos, nascida em Guaratinguetá, foi encontrada morta nesta sexta-feira (18), com seu corpo dentro de uma mala no apartamento em que morava, em São José do Rio Preto.

Thallita da Cruz Fernandes era natural de Guaratinguetá e havia se mudado para Rio Preto para cursar a Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto). Ela se formou em 2021 e atualmente dava plantões na cidade vizinha de Bady Bassitt.

Um rapaz de 26 anos, que seria o namorado de Thallita, está sendo apontado pela Polícia Civil de São José do Rio Preto como suspeito pelo crime.

BRIGA

Segundo a polícia, vizinhos relataram ter ouvido uma briga entre o casal, mas que o barulho teria acabado em pouco tempo.

Uma amiga da vítima questionou o rapaz por mensagens de WhatsApp sobre o paradeiro de Thallita, já que ela não respondia às mensagens, também segundo a Polícia Civil.

O rapaz teria dito que, após a briga deles, a médica teria deixado o apartamento sem dizer para onde iria e ele também teria deixado o imóvel.

A amiga contou à polícia que chegou a mandar mensagens para a médica, mas estranhou a resposta. A médica dizia que não podia falar porque o dia de trabalho estava muito corrido, mas a amiga afirma que Thallita estaria de folga na sexta-feira e, ao insistir nas perguntas, a médica teria parado de responder.

CORPO

O corpo de Thallita foi descoberto por uma amiga que foi até o imóvel em que a médica morava verificar a razão pela qual, desde o dia anterior, a vítima não respondia às mensagens da mãe, que vive em Guaratinguetá.

Ao chegar ao prédio, o porteiro informou que a médica não havia saído da residência. Estranhando a situação, a amiga chamou a Polícia Militar.

Ao entrar no quarto, os militares encontraram a vítima morta, com o corpo nu, dentro de uma mala. Ela tinha diversos cortes no rosto e o banheiro estava ensanguentado.

NAMORO

Segundo testemunhas, a médica e o suspeito tinham um relacionamento há cerca de três anos. O namorado trabalhava como garçom em um bar da cidade.

A Polícia Civil recolheu imagens de câmeras de segurança para investigar o caso. O namorado da médica ainda não foi localizado para dar declarações sobre o crime.

Em nota, a Famerp lamentou o ocorrido. "Com pesar, a Diretoria da Famerp lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thallita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos e colegas neste momento de tristeza e consternação".

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