A sinfonia do futuro.
Do início em um barracão improvisado em 14 de julho de 1774, quando Frei Antônio de Pádua celebrou a missa e inaugurou Campinas, não se imaginava que a orquestra do destino tocaria diversas vezes na história da cidade.
Pauta cheia de drama e luta que envolve personagens genuinamente brasileiros na trama musicada pelo maestro Carlos Gomes (1836-1896), que levou o nome de Campinas e do Brasil ao mundo com a ópera ‘O Guarani’. Hoje, o mundo vem a Campinas.
A cidade irradia tecnologia aos quatro ventos, soprando inovação nos ouvidos tanto do velho poeta quanto da nova inteligência artificial.
De um núcleo produtor de café e cana de açúcar, Campinas se tornou a mais rica cidade do interior fomentando e exportando conhecimento, tecnologia e inovação.
Tornou-se aceleradora do futuro do país, imagem representada, em sua melhor vertente, tal e qual a obra gomesiana, pelo espetáculo cibernético do acelerador de partículas, o Sirius, nome da estrela mais cintilante na cidade que brilha.
EDUCAÇÃO.
A base do sucesso de Campinas é a educação
A superior conta com 11 faculdades e quatro universidades, duas delas entre as melhores do país – Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, que juntas têm cerca de 50 mil alunos distribuídos em mais de 200 cursos.
No compasso da partitura, a tríade conhecimento, pesquisa e inovação é imbatível quando o progresso rege a orquestra. Não à toa, Campinas é responsável por pelo menos 15% da produção científica nacional.
É a única cidade do país a ter quatro parques tecnológicos em atividade, três com maturidade avançada e um em desenvolvimento. São 21 institutos de ciência, tecnologia e inovação. Campinas ainda conta com centros ligados a grandes empresas.
Nas telecomunicações, a cidade decola com o movimento do 5G@Campinas e dois laboratórios de conectividade para pesquisa com o 5G. Duas startups de ex-alunos da Unicamp tornaram-se referência no país: iFood e o QuintoAndar.
Campinas abriga o HUB Internacional para o Desenvolvimento Sustentável, no distrito de inovação em área de 17 milhões de m² onde estão instaladas a Unicamp e a PUC e vários outros institutos de pesquisa, além de diversas empresas e dois parques tecnológicos. A meca tecnológica.
A ária maior deste lirismo científico é o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), que abriga quatro laboratórios: o de luz síncrotron (Sirius), de nanotecnologia, biotecnologia e o de biorrenováveis.
Todos indispensáveis para elevar Campinas ao patamar de dianteira da pesquisa mais moderna que se faz no mundo.
Em coro, ela vai ao futuro.