
Uma tragédia com poucas perspectivas de bom desfecho, mas com final feliz e um reencontro memorável. Esse pode ser um breve resumo da história de Pablo Silva, 16 anos, um jovem que viu sua vida chegar perto do fim há três anos, mas que com perseverança driblou o provável destino de um grave acidente.
Na tarde do dia 27 de maio de 2020, Pablo gastava suas energias em uma de suas atividades preferidas: soltar pipa. O jovem estava junto de amigos, em cima de um viaduto, ainda em obras na época, no bairro Tingá, quando se desequilibrou e caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros.
Em estado grave, Pablo foi levado às pressas à Santa Casa da cidade com um quadro de politraumatismo craniano, TCE (Trauma Crânio-Encefálico) e um trauma torácico.
Após passagens por hospitais de referência, ele recebeu diagnóstico de morte cerebral, segundo a Prefeitura de Caraguatabua. Mas, em meio a uma corrente comunitária de orações, o jovem contrariou a análise médica inicial, conseguiu se recuperar e nesta quinta-feira (22) se reencontrou com os responsáveis pelos seus primeiros socorros no dia do ocorrido.
"Quando nós fomos acionados para essa ocorrência, ao chegar no local, vimos um adolescente em estado gravíssimo (...) Ele estava com sinais de parada evidente. Eu achei que não teria uma resposta boa e ficaria com seqüelas gravíssimas, caso vivesse. Um dia, no entanto, um colega meu, amigo da família, me mostrou uma foto do Pablo, na cadeira de rodas, festejando, e isso me emocionou demais“ disse Thiago, um dos médicos que auxiliaram no resgate ao garoto na ocasião.
Andressa, irmã mais velha de Pablo, também se emocionou em seu relato e afirmou que o trabalho rápido da equipe de resgate salvou seu irmão. “Se não fosse Deus e, primeiramente vocês, com agilidade, acho que a gente tinha perdido ele”, disse.
Débora, uma das enfermeiras que ajudou no resgate de Pablo, deixou seu boné com o rapaz como uma homenagem e se alegrou com o estado do jovem. “Que bom que você está bem”, completou.
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