Seis meses após a Câmara de Taubaté autorizar a Prefeitura a contratar operações de crédito de até R$ 86 milhões junto ao governo estadual, o governo José Saud (MDB) enfim definiu o pacote de obras que deverá receber esse investimento.
Dos três projetos inicialmente previstos, apenas um continua na lista: a retirada de postes da região central do município, que deve consumir R$ 30 milhões.
Os outros dois projetos acabaram abortados: a construção do novo Paço, que tinha custo estimado de R$ 36 milhões, foi cancelada após a gestão emedebista decidir transferir a sede da Prefeitura para o imóvel da Unitau (Universidade de Taubaté) que fica na Praça da Eletro – embora a universidade resista a essa proposta; já a duplicação do viaduto da CTI, que custaria R$ 19 milhões, não será mais feita, pois o viaduto passou a operar em sentido único em dezembro de 2022.
NOVIDADES.
Enquanto dois projetos saíram do pacote, três entraram. Um deles, já anunciado no início do ano, é a construção de um viaduto em frente ao Atacadão, sobre a Via Dutra, para ligar os distritos industriais do Una 1 e do Una 2. O custo estimado é de R$ 20 milhões.
O governo Saud também passou a prever R$ 29 milhões para obras de drenagem e para a implantação de piscinões na cidade – os locais dessas obras não foram divulgados.
Além disso, a gestão emedebista prevê gastar R$ 7 milhões para reformar o prédio da Praça da Eletro para o qual pretende transferir o Paço Municipal.
INDEFINIÇÃO.
Apesar da definição do pacote, não há nenhuma previsão de quando a Prefeitura irá assinar o contrato com a Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista) para obter acesso às linhas de crédito de R$ 86 milhões e nem de quando as obras terão início.
A Desenvolve SP informou que, na etapa atual, avalia “os limites e condições para a realização da operação de crédito”.
Além disso, ainda será necessário obter aval da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) para a assinatura da operação de crédito.