Saúde, segurança e educação são áreas prioritárias para 62% da população de Campinas, de acordo com levantamento OVALE/Sampi/Ágili Pesquisas.
Os três segmentos lideram o ranking do que deve ser encarado como prioridade na cidade para a gestão pública, na avaliação dos eleitores.
O instituto Ágili Pesquisas entrevistou 750 pessoas em Campinas, entre 29 de abril e 3 de maio. A margem de erro da pesquisa é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos, com confiança de 95%.
A saúde aparece em primeiro lugar da pesquisa, com 33,18% das respostas e mais da metade da segunda colocada, que é a área da segurança pública, com 15,71% dos votos. Educação está na terceira posição com 13,87% das opiniões. Juntos, os três segmentos representam 62,76% das respostas.
“Saúde, segurança, educação, saneamento básico, energia e mobilidade são eixos estruturantes para os municípios da região e, não à toa, fazem parte da plataforma de big data que estamos lançando para ajudar os prefeitos a melhorar cada cidade”, disse Gustavo Reis, presidente da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
Depois das três áreas, a pesquisa aponta a corrupção como área prioritária para 5,77% dos entrevistados. O emprego vem na sequência com 5,09%
De acordo com o Caged, a cidade de Campinas tem saldo de 5.000 empregos gerados no primeiro trimestre de 2023 e 14.751 nos últimos 12 meses.
“A preocupação da prefeitura é de trazer novos investimentos, mas principalmente de ter uma cidade cada vez mais atrativa para o investidor, menos burocrática. Temos feito um trabalho muito ofensivo em pautas de desburocratização, além de ter uma Campinas mais digital para os moradores. Com isso, atraímos mais empresas e empregos”, afirmou Adriana Flosi, secretária de Desenvolvimento Econômico de Campinas.
A desigualdade social é área prioritária em Campinas para 4,41% dos entrevistados, seguida do transporte público (4,13%), a fome (3.26%), a limpeza urbana (2,22%), o trânsito (2,09%), o saneamento básico (1,95%), a habitação (1,47%), a mobilidade (1,22%), o meio ambiente (0,85%), a cultura (0,69%) e o esporte e lazer (0,43%). Não souberam ou não responderam foram 3,67% dos entrevistados.