Por vezes, parece que precisamos de muitas coisas para viver; mas, em outras, parece que precisamos do mínimo. Inevitavelmente precisaremos de algo ou alguém, mas quando fazemos uma análise franca de nós mesmos, descobrimos que o mínimo para a sobrevivência não está em bens ou pessoas. Nada, nem ninguém pode nos suprir totalmente. Quando entendemos essa realidade, só nos resta um lugar para ir e uma pessoa a quem se apegar: o Eterno. Essa descoberta preciosa nos leva a uma dedicação a Ele com toda atenção, coração e expectativa. Todo o mais sai de um lugar de supremacia e passa a ser quase supérfluo.
O anseio maior da busca de nossa porção no Senhor é o que é o necessário, nesse tempo, diante do que estamos vendo e vivendo. As Escrituras colocam assim: “Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança” (Lamentações 3.24). Hoje precisamos olhar para o Céu, para o Eterno, para poder obter chão e sustento quando a insegurança é imensa. Nesse sentido, a oração é a base para todas nossas ações na vida, sejam elas do plano físico, emocional e, principalmente, espiritual.
“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração” (Romanos 12.12), é o que nos orientam as Escrituras. Por meio da oração, persistimos em nosso contato constante com Deus e nos aprofundamos em um relacionamento de amor com Ele. Estar com o Criador do nosso ser, faz com que todo nosso intelecto e emoção se encontrem sempre em um modo protegido – não importa a tribulação ou deserto em que nos encontremos. Estar sempre pronto no espírito gera em nós uma esperança bela e viva, que permite prosseguir na jornada.
Essa alegria é um estado sereno e seguro de quem sabe quem Deus é e o que Ele pode fazer. E, ela nos dá estabilidade e coragem para enfrentar este dia, por exemplo. Experimente viver hoje com a alegria que nasce na esperança gerada em um ambiente de oração. Isso fará toda diferença nesses dias tão desafiadores.