EXPORTAÇÕES

Vale encerra 1º trimestre com superávit de US$ 224,7 milhões em balança comercial

Região exporta US$ 2,67 bilhões, abaixo do resultado de 2022; Região de Campinas exportou mais neste ano do que em 2022

Por Xandu Alves | 17/04/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação

Produção de aeronaves na Embraer
Produção de aeronaves na Embraer

O Vale do Paraíba atingiu US$ 2,67 bilhões exportados no primeiro trimestre de 2023 e registrou queda de 4% em relação a 2022, em igual intervalo – US$ 2,79 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

De acordo com economistas, a redução do valor exportado pode estar ligada à variação do dólar em relação ao real.

Com exceção de 2022, o valor exportado nos três primeiros meses de 2023 é o maior desde o mesmo período de 2018, quando a região vendeu ao exterior US$ 2,68 bilhões no primeiro trimestre.

A RMVale importou US$ 2,44 bilhões entre janeiro e março deste ano e teve um aumento de 47,8% frente ao valor importado no mesmo período do ano passado, de US$ 1,65 bilhão.

Com isso, a balança comercial da RMVale fechou os três primeiros meses de 2023 com superávit de US$ 224,7 milhões, abaixo do valor obtido no primeiro trimestre do ano passado, de US$ 1,13 bilhão, um recuo de 80%.

CIDADES

Ilhabela retomou o posto de cidade mais exportadora da região, com US$ 769 milhões no primeiro trimestre e queda de 16% na comparação com 2022.

Com alta de 18% nas exportações ante 2022, São José dos Campos superou São Sebastião e voltou ao segundo posto entre as maiores exportadoras da região, com US$ 524,13 milhões de janeiro a março.

Pindamonhangaba também passou São Sebastião e aparece agora em terceiro, com US$ 494,7 milhões, aumento de 7,8% frente ao ano passado. As demais foram São Sebastião (US$ 481,3 milhões), Jacareí (US$ 175,10 milhões), Taubaté (US$ 90,10 milhões) e Guaratinguetá (US$ 79,16 milhões).

O aumento da exportação em São José ocorre com o crescimento de 41% na venda de aeronaves pela região em 2023 comparado a 2022: US$ 336,9 milhões contra US$ 238,8 milhões.

Já a queda de Ilhabela e São Sebastião se explica pela redução da venda de petróleo bruto, que caiu 20% no Vale: US$ 1,35 bilhão ante US$ 1,70 bilhão.

CAMPINAS

Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), as exportações aumentaram 13% neste início do ano, com US$ 1,31 bilhão neste ano contra US$ 1,16 bilhão no ano passado, de janeiro a março.

A região importou US$ 3,61 bilhões (-7,6% comparado a 2022) e fechou o primeiro trimestre com déficit de US$ 2,29 bilhões na balança comercial. A RMC é uma das regiões mais importadoras do estado de São Paulo.

Quantos aos principais produtos vendidos ao exterior pela região de Campinas, a cesta de cinco itens tem maior participação no total exportado neste ano do que no ano passado, com 52% do total contra 48%.

A exportação de reatores cresceu 9% (US$ 302,19 milhões contra US$ 276,4 milhões), a de veículos subiu 14% (US$ 115,2 milhões ante US$ 101,13 milhões) e a de petróleo cresceu 308% (US$ 92,8 milhões contra US$ 22,7 milhões).

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