JOÃO JULIO

Banco Central não foi eleito para governar

Por João Julio da Silva | 08/04/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Jornalista em São José dos Campos
OVALE

A política econômica ultraneoliberal do Banco Central de manter os juros nas alturas é contra o povo brasileiro e um desrespeito ao resultado das urnas eleitorais. Uma afronta contra nossa frágil democracia, pois sua posição de manter a taxa de juros mais alta do mundo se trata de sabotagem contra o governo que derrotou as trevas reacionárias através da vontade popular. Um posicionamento que engessa as ações que visam aquecer a economia, criando empregos e fazendo circular o dinheiro que o mercado rentista visa reter.

A autonomia do BC revela que ela não funciona a favor do país e dos trabalhadores, mas do mercado financeiro explorador e que visa apenas o lucro daqueles que estão atrelados com a selvageria sufocante do capital, como os conglomerados da grande mídia, parceira do mercado e contra as medidas que visam a melhoria de vida da população, principalmente, da camada social menos favorecida.

O BC se tornou o último bastião do desgoverno derrotado em 2022, é nessa política econômica contra o governo eleito, que ele visa desestabilizar o país e continuar dando as cartas, de via indireta e marginal, no comando do país, visando o retorno das trevas ao poder.

Os seguidores do "capetão" sabem que está na afronta do BC a última e única cartada para o que sua criatura das trevas consiga se manter viva no cenário político e se afaste das grades que o aguardam.

A autonomia do BC precisa ser desfeita, pois o povo não pode continuar pagando a conta, de maneira abusiva, do desgoverno derrotado. O BC não foi eleito para governar o país e ponto final.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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