Encontrei na internet que no dia 20 de março comemorou-se o dia internacional da felicidade. Você já encontrou a sua? Alguém disse que a felicidade é como uma borboleta. Enquanto você corre atrás dela para caçá-la, não a alcança. Mas ao preparar um ambiente propício, ela virá naturalmente.
A caça à felicidade é uma constante, estamos todos procurando por ela. Mas a busca da felicidade não seria uma luta incansável pelo que falta? Estamos sempre à procura do que parece inatingível. Mas o paradoxo é que a insatisfação é a raiz de toda infelicidade. A infelicidade por ventura reside na constatação de que há pouco ou muito que não temos, que não chegou, que não foi encontrado, que não nos foi dado? Ao explorarmos a nossa insatisfação com os detalhes ou as grandes coisas da vida nos encontramos com um sentimento voltado para a escassez, que judia da nossa mente e coração. Ao dar ênfase ao que falta, perdemos um pouco a condição de nos alegrar com o que está presente. Nos vemos caçando a borboleta até a frustração, e a bendita “não pousa”. Por que o que falta grita mais do que o que está? Permitiremos que a falta nos roube a felicidade? Será que a felicidade está nisso que não temos, realmente? Talvez não...
Existe algo diferente e bom no ambiente que presta atenção e traz gratidão pelo que está presente. Aparentemente, esse é um passo importante no preparo do ambiente para a “borboleta” pousar. Quantas vezes ouvimos repetir-se que a felicidade está nas pequenas coisas; talvez o segredo esteja em acreditar nisso. A simplicidade é algo cheio de aconchego e também segurança, ingredientes importantes para a felicidade se instalar. Penso no café cheio de aroma, penso na música que toca no carro mesmo no congestionamento, no arroz e no feijão, no travesseiro no fim do dia cheio, no copo de água gelada, no abraço sincero e na ajuda prestada sem interesse em retorno. Em dias de grandes desafios mundiais, a intencionalidade de focar no que temos em mãos nos dará serenidade para lidar com os problemas, uma vez que a felicidade não estará no que não alcançamos ou naquilo que nos foi tirado, mas no estado de espírito que sabe receber e agir diante do que está no aqui e agora, e usufruir disso.
Uma das maiores fontes de felicidade sempre será a solidez da presença de Deus. As Escrituras Sagradas dizem: “Tu me fizeste conhecer os caminhos da vida e me encherás de alegria na tua presença” (Atos 2:28). O lugar de maior plenitude se encontra no coração do Pai Eterno, de onde flui todo o suprimento e força de que precisamos para o estado de felicidade que tanto almejamos. O transcendente nos completa. A presença do Eterno Deus é o chão de todo o humano. Vamos receber disso sem deixar escapar a oportunidade que temos agora. Feliz todo dia de felicidade presente e ativa!