MERCADÃO

Prefeitura de São José vai lançar consulta pública sobre concessão do Mercado Municipal

Principal ponto de compras na região central será concedido à iniciativa privada por 25 anos

Por Xandu Alves | 14/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação / Claudio Vieira / PMSJC

Mercadão faz 100 anos com proposta de concessão à iniciativa privada
Mercadão faz 100 anos com proposta de concessão à iniciativa privada

A Prefeitura de São José dos Campos vai lançar uma consulta pública para saber a opinião da população acerca da concessão do Mercado Municipal para a iniciativa privada.

Tradicional centro de compras de São José, o Mercadão foi inaugurado na década de 1920 e está completando 100 anos. A festa de aniversário ocorreu no último sábado (11), com música, comida e muita animação em torno do Mercadão.

A etapa seguinte vai começar com o lançamento da consulta pública na internet, para coletar sugestões sobre o modelo da concessão.

Segundo o assessor de Projetos Especiais da prefeitura, Alexandre Blanco, o plano prevê uma concessão patrocinada. Ou seja, a prefeitura topa bancar até R$ 3,5 milhões da reforma do Mercadão, estimada em R$ 5,3 milhões.

Vai vencer a concorrência quer der a maior contrapartida de investimento e reduzir o aporte público. Consultada nessa segunda (14), a prefeitura informou que está revisando os documentos que serão publicados na consulta pública, que deve ficar aberta por 30 dias.


As sugestões serão usadas para fazer os ajustes antes do lançamento do edital da concorrência. A previsão é que o processo licitatório e o de concessão do Mercadão sejam feitos no primeiro semestre. 
“A iniciativa privada tem melhores condições de administrar o espaço e torná-lo rentável”, afirmou Blanco.

Leia mais: Em Projetos Especiais de S.José, Alexandre Blanco faz da reforma do centro maior desafio

PRÉDIO

O prédio do Mercadão tem 3.198 metros quadrados e é tombado como patrimônio histórico, com núcleos originais da fachada. A construção do atual prédio foi concluída em 1923, a partir da edificação original de 1896 e que ocupava um terço da área atual.

O restante era ocupado pelo Largo D’Aparecida, onde havia um chafariz e um bebedouro público, onde os tropeiros paravam para dar água a seus animais, comprar e vender produtos e agradecer a Nossa Senhora pela viagem.

A referência para a concessão da prefeitura é o Mercado de São Paulo, também repassado à iniciativa privada e que se tornou um marco do turismo na cidade, incluindo a gastronomia, a cultura e o comércio.

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5 COMENTÁRIOS

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  • Giornis Francisco
    18/03/2023
    O povo que está falando não aí, querem continuar usando ,praticamente de graça, o espaço do mercado para seu comércio, e nós contribuintes, pagando para esse pessoal ter só lucro. Sim à concessão, quer usar, vai ter que pagar....
  • Caroline Komatsu
    17/03/2023
    Não a privatização!! Um absurdo isso
  • Luiz Fernando Santos
    17/03/2023
    Não à concessão O mercadão tem história, tem acolhimento, cultura.
  • José Rafael Trench Sestari de Souza
    14/03/2023
    Não à concessão
  • Laurence Benatti
    14/03/2023
    Deveria abrir espaço para um empreendimento de monta conservando a edificação do quadrilátero, nos moldes da cidade de Curitiba.