TRABALHO

Dia da Mulher: Mercado de Trabalho, apesar das lutas ainda é um mar aberto

Por Karla Clarinda, especialista em RH e empregabilidade com a empresa Recolokey, é empreendedora social com o projeto PlugaJobs

Por Karla Clarinda | 08/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Divulgação

Karla Clarinda
Karla Clarinda

As mulheres deram braçadas valorosas há décadas no mar do mercado de trabalho, mas ainda é preciso fôlego para seguir em frente. Há um mar aberto de oportunidades e também de desafios. Mesmo sendo mais capacitadas, terem mais anos de estudos que os homens, na hora de se conquistar um alto cargo executivo ou negociar salário para qualquer área, elas ficam à deriva.

Quando o assunto é mundo corporativo, a boia de salvação “chamada equidade de gênero” vem com políticas implementares de algumas empresas, 41,4% das companhias têm ações nesse sentido, segundo pesquisa da consultoria global Aon, com 800 empresas no Brasil.

As ações envolvem:  27,3% das companhias têm políticas de contratação específicas voltada para equidade de gênero; 27,4% têm políticas de apoio à carreira ou liderança de mulheres; 63,1% promovem ou participam de eventos relacionados ao tema; 46,4% se posicionam publicamente a respeito da causa; 53% têm programa de disseminação de conteúdo de temas; 60,2% promovem aplicação de treinamentos ou discussões abertas aos colaboradores sobre equidade de gênero; 45% promovem aplicação de treinamento aos líderes sobre como gerenciar o tema nas equipes.

Quando o assunto é empreendedorismo, da pandemia para cá, observou-se um aumento de número de mulheres que investiram na abertura do próprio negócio. As mulheres não têm vergonha de abrirem qualquer tipo de empresa, ao contrário do homem, que acha que algum determinado segmento o irá desprestigiá-lo. Neste sentido, elas saem na frente, apesar que muitas linhas de crédito darem preferência ao sexo masculino, ainda nos dias de hoje.

A busca pelas águas do empreendedorismo se dá também por conta da falta de incentivo do mundo corporativo. As empreendedoras também optam por este caminho por não verem oportunidades em cargos de chefia, de acordo com o estudo Women in the Boardroom, as mulheres estão presentes em somente 16,9% dos assentos de conselhos de grandes empresas globais, o número cai para 8.6% no Brasil.

Como diz o ditado mar calmo não faz “boa marinheira”, ainda há muito que se conquistar e evoluir quando o assunto é a participação das mulheres no mercado de trabalho e em cargos de liderança. É um mar aberto sendo conquistado braçada a braçada, mas também é um mar que se abre para oportunidades até então, não alcançadas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Receba as notícias mais relevantes de Vale Do Paraíba e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.