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Mutirão de cirurgia inicia fase ortopédica infantil

Por Redação |
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Divulgação
Gabrielly Messias, de 11 anos, ao lado da mãe Paula, foi uma das pacientes que já recebeu atendimento
Gabrielly Messias, de 11 anos, ao lado da mãe Paula, foi uma das pacientes que já recebeu atendimento

O Mutirão de Cirurgias avançou para o atendimento dos casos de ortopedia pediátrica. As operações são no Hospital Universitário (HU), a partir de convênio firmado pela Prefeitura de Jundiaí com a gestão do Hospital São Vicente (HSV). Os dois primeiros procedimentos em crianças foram para correção de quadril e tendão. Ao todo, serão cerca de 3 mil cirurgias para a equalização da fila de espera por cirurgias eletivas da cidade.

"A proposta do mutirão para as cirurgias eletivas, organizada no final do ano passado, com investimento de R$ 20 milhões do Governo do Estado, garante a equalização das filas de espera geradas ao longo da pandemia. A entrega de saúde de qualidade para a população, de todas as idades, é prioridade", comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.

Gabrielly Messias foi uma das pacientes que já recebeu o atendimento. Ela tem 11 anos e esperava por cirurgia há quase dois anos. De acordo com a mãe, Paula Messias, o problema de Gabrielly provavelmente exista desde o seu nascimento, pois sempre andou "na ponta dos pés".

Aos 4 anos, a menina passou a receber acompanhamento no Hospital São Vicente de Paulo, com fisioterapia e uso de bota ortopédica por mais de quatro anos, mas sem resultados satisfatórios. Foi então que os médicos entenderam que a solução era uma cirurgia.

Devido ao encurtamento do tendão, Gabrielly precisava andar na ponta dos pés."A cirurgia foi um sucesso. Agradeço a todos que participaram. A equipe foi incrivelmente atenciosa. Durante a internação, Gabrielly foi acolhida com amor e a cirurgia foi sem complicações, exatamente como esperávamos. Agora ela vai poder andar normalmente novamente. Que alegria", comentou a mãe.

A bebê de 5 meses Eloísa Gabrielle também foi operada numa intervenção no tendão do calcanhar do pé esquerdo. De acordo com a mãe, Angelina Nunes, o problema da filha foi descoberto ainda na gestação, através de uma ultrassonografia no sexto mês. Logo após o nascimento, a bebê Eloísa começou o tratamento utilizando gesso e, em seguida, foi encaminhada à cirurgia. "Desde o diagnóstico até a cirurgia, no Hospital Universitário, sempre fui bem orientada e gostaria de reconhecer o excelente trabalho da equipe envolvida", explicou.

MUTIRÃO

As cirurgias ortopédicas infantis fazem parte do Mutirão de cirurgias eletivas, que contabiliza cerca de 3 mil procedimentos para a equalização da fila gerada em decorrência da pandemia da COVID-19. As intervenções foram iniciadas em janeiro, no Hospital Universitário, com meta para a realização de 80 procedimentos por mês, além dos atendimentos que já são feitos pelo serviço, considerado referência em atendimento materno-infantil e de saúde da mulher.

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