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Jovem desaparecido em S. José faz tratamento contra depressão e sumiu sem levar remédios
Décio é dependente químico e se consultava semanalmente em uma unidade do CAPS de São José. Parentes informam que ele já tentou suicídio por algumas vezes
Por Patrick C. Santos | 01/02/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
Reprodução/Redes sociais
A família do joseense Décio de Castro Santos Júnior, de 23 anos, informou que o jovem desaparecido há 14 dias faz tratamento contra a depressão e saiu de casa sem levar seus remédios. Os medicamentos são fortes e controlados. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Uma irmã de Décio, que preferiu não ter a identidade revelada, conversou com OVALE e explicou que o rapaz faz tratamento contra a depressão há, pelo menos, três anos.
Semanalmente, Décio recebia tratamento psicológico em uma unidade do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de São José. A família reitera que ele já tentou suicídio por algumas vezes.
"Ele já foi internado em clínicas (...) Ele vem sofrendo altos e baixos", pontuou a irmã. "Ele mandou mensagem para mim [dias antes] e disse que não estava bem. Ele se queixava muito de não estar bem, de não estar se controlando e estar se afastando da família", complementou.
Familiares encontraram mensagens no notebook do desaparecido, deixado para trás no sumiço, nas quais Décio comentava relatos de sofrimento em relação à abstinência de álcool e drogas.
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O CASO.
Décio de Castro Santos Júnior, 23, desapareceu no último dia 18 de janeiro na Vila Luchetti, zona sul de São José dos Campos. Ele e a mãe moravam sozinhos. A genitora saiu para trabalhar e o jovem, muito apegado a ela, a ligou por diversas vezes para conversar.
Quando chegou em casa, já no período da noite, Sueli Leme, mãe de Décio, não encontrou o filho na residência.
O rapaz sumiu apenas com a roupa do corpo e o celular. Ele fez uma transferência monetária para um app de banco antes de sair.
Sueli realizou buscas por adegas próximas, mas não encontrou o filho. Como era de costume que ele saísse com frequência, a mãe não estranhou tanto a situação.
Por volta de 1h de 19 de janeiro, Décio ligou para a mãe, mas ela não atendeu. Sueli olhou o celular apenas às 3h, mas não obteve retorno ao tentar contato.
O último rastro deixado pelo desaparecido, um status no aplicativo WhatsApp, indicava que ele poderia ter se dirigido para Ubatuba. O rapaz, porém, não tinha conhecidos na cidade do litoral.
Desde então, o paradeiro do jovem segue um mistério. Alguns boatos foram recebidos e apurados por parentes e amigos.
A irmã que conversou com OVALE mora em Caraguatatuba e fez buscas por Ubatuba, mas não encontrou pistas. Relatos também contavam que Décio poderia ter sido visto na Estação Ferroviária de Jacareí e também em Taubaté. A Polícia Civil segue investigando o desaparecimento.
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