KELMA JUCÁ

O lugar do outro

Por Kelma Jucá | 13/01/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Jornalista
OVALE

É possível você se colocar no lugar do outro, mas existe um limbo. Alguém me disse. O limbo é como se fosse uma margem de erro dos institutos de pesquisa. São aqueles intervalos que nos mostram a imprecisão do cálculo. Que bela ironia!

Sabe aquela história de que 2 + 2 são 4, mas, para os economistas, depende? O fato é que tudo nessa vida precisa de referencial e de contexto.

Isso me lembra um pensamento sofista de que tanto gosto: “Não existe verdade absoluta. Só existe uma verdade absoluta: a de que nenhuma verdade é absoluta”. Sabe por quê? Porque a resposta é “depende”. Especialmente quando o assunto é sentimento.

Daí, por mais que você se esforce em entender o que o outro passa ou sente, invariavelmente, você estará preso à margem de erros. 5% para mais ou para menos, se formos bem otimistas. Então, como tentar ajudar o outro se a empatia não é 100% confiável?

Oras. Na dúvida, a melhor solução para qualquer equação é ouvir o coração. Ele nos assopra no ouvido a resposta correta. Com precisão. E, muitas vezes, nos conta mais do que queremos saber, mas nunca mais do que podemos suportar. Estando no lugar do outro ou não.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Receba as notícias mais relevantes de Vale Do Paraíba e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.