PRISÃO

'Tomar o poder', propagava nas redes sociais bolsonarista joseense presa em Brasília

Por Thais Perez | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
OVALE
Redes Sociais
 Alethea foi apontada como uma das pessoas que financiou o transporte de manifestantes para a capital
Alethea foi apontada como uma das pessoas que financiou o transporte de manifestantes para a capital

A joseense Alethea Veruska, presa pela Polícia Federal por estar envolvida nos atos terroristas no Congresso Nacional do dia 8 de janeiro, convocava pessoas para o movimento golpista em suas redes sociais. Na sua conta no Instagram, no dia 3 de janeiro, ela postou um comunicado com o título "Tomada de Poder pelo Próprio Povo", marcado para os dias 7 e 8 no Congresso Nacional.

Leia mais: Joseense presa em Brasília é apontada como financiadora de atos golpistas

Alethea foi apontada como uma das pessoas que financiou o transporte de manifestantes para a capital. Além de ser detida, ela teve seus bens bloqueados. A mulher tem um CNPJ na modalidade MEI (Microempreendedor Individual), em que declarou prestar serviços como cabeleireira.

ROTINA DOCUMENTADA.
Em seu Instagram, Alethea usa o nome "Alethea Bolsonaro" e posta diversos conteúdos em apoio ao ex-presidente, além de críticas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela também publicou conteúdos duvidando do resultado das eleições federais, além de tecer críticas a Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

Ela publicou conteúdos marcados como falsos pela própria plataforma, incluindo uma fala do ex-deputado Jean Wyllis afirmando, falsamente, que a "bíblia deveria ser banida em todo o Brasil", questionamentos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e à urna eletrônica eleitoral.

Em um vídeo, ela aparece dizendo que esteve no acampamento do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) desde o primeiro dia. De lá, fez transmissões ao vivo, além de compartilhar fotos da rotina em grupo. No entanto, no dia 9 do mês passado, Alethea aparece em um ônibus em direção à Brasília, junto com outros manifestantes. Na capital, ela se juntou a um dos acampamentos golpistas.

Não há mais postagens após o dia 3 de janeiro. Nos últimos dias em que esteve ativa na rede social, postou chamamentos para a ação na Praça dos Três Poderes, afirmando que, dessa vez, os manifestantes não deveriam levar idosos ou crianças, indicando que já planejavam agir com violência. "Vamos à luta de verdade", escreveu.

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