Todos sabemos que tanto o mercado imobiliário quanto o mercado financeiro chacoalharam muito nos últimos dois anos e meio devido à pandemia do Covid-19. As cadeias produtivas foram desbalanceadas, o que provocou um aumento repentino na inflação, jogando a taxa de juros básica Selic nas alturas. Houve êxodo da população de grandes centros urbanos para cidades menores (e também o contrário, mas em menor escala).
Em 99,99% dos casos, realizar uma compra à vista é mais vantajoso que realizar a prazo. No entanto, o atual cenário de Selic alta (13,75% a.a.) possibilita atuar no 0,01% da exceção.
Um financiamento não é composto apenas por uma taxa, mas por algumas. Lucro do banco e impostos são a principal composição e, a essa composição, dá-se o nome de CET (Custo Efetivo Total).
O que acontece é que hoje é possível tomar (comprar, adquirir) tanto no financiamento imobiliário quanto no mercado financeiro taxas prefixadas. Ou seja, taxas conhecidas no exato momento da compra e que se manterão constantes ao longo do tempo.
Como afirmou Guto Miranda, diretor global do Bradesco Private Banking, o CET (Custo Efetivo Total) do financiamento imobiliário prefixado hoje está girando em torno de 11,50% ao ano para 120 meses, já um título de renda fixa prefixado está remunerando algo em torno de 13% ao ano para o mesmo prazo.
A diferença entre essas taxas? Fica no seu bolso!
Claro que você deve pesar e medir bem os riscos, como liquidez, vacância, despesas de condomínio e cartório. Esses riscos não são gerais, pois irão variar caso a caso.
E aí, procurando um imóvel para comprar? Já havia pensado nisso?