Economia

Financiamento Imobiliário e Selic alta: boa combinação?

Por Filipe Rosa | Sócio da Capitólio Investimentos e fundador da ComCiência Educacional @sejacomciencia
| Tempo de leitura: 1 min

Todos sabemos que tanto o mercado imobiliário quanto o mercado financeiro chacoalharam muito nos últimos dois anos e meio devido à pandemia do Covid-19. As cadeias produtivas foram desbalanceadas, o que provocou um aumento repentino na inflação, jogando a taxa de juros básica Selic nas alturas. Houve êxodo da população de grandes centros urbanos para cidades menores (e também o contrário, mas em menor escala).

Em 99,99% dos casos, realizar uma compra à vista é mais vantajoso que realizar a prazo. No entanto, o atual cenário de Selic alta (13,75% a.a.) possibilita atuar no 0,01% da exceção.

Um financiamento não é composto apenas por uma taxa, mas por algumas. Lucro do banco e impostos são a principal composição e, a essa composição, dá-se o nome de CET (Custo Efetivo Total).

O que acontece é que hoje é possível tomar (comprar, adquirir) tanto no financiamento imobiliário quanto no mercado financeiro taxas prefixadas. Ou seja, taxas conhecidas no exato momento da compra e que se manterão constantes ao longo do tempo.

Como afirmou Guto Miranda, diretor global do Bradesco Private Banking, o CET (Custo Efetivo Total) do financiamento imobiliário prefixado hoje está girando em torno de 11,50% ao ano para 120 meses, já um título de renda fixa prefixado está remunerando algo em torno de 13% ao ano para o mesmo prazo.

A diferença entre essas taxas? Fica no seu bolso!

Claro que você deve pesar e medir bem os riscos, como liquidez, vacância, despesas de condomínio e cartório. Esses riscos não são gerais, pois irão variar caso a caso.

E aí, procurando um imóvel  para comprar? Já havia pensado nisso?

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