É chegada a hora de acabar com quatro anos de loucura que empurraram o Brasil para a escória das nações.
É chegada a hora de restabelecer o debate político harmônico, sem que as pessoas coloquem em risco suas vidas em função do ódio e da intolerância ideológica.
É chegada a hora de retomar o respeito pelos nossos povos indígenas e pela floresta que sempre foi encarada como uma dádiva do Brasil.
É chegada a hora de reforçar a solidariedade aos mais pobres, os milhares que observamos diariamente espalhados pelas ruas das grandes cidades, mendigando um pedaço de pão, um copo de café com leite, ou um abrigo improvisado para a sua família.
É chegada a hora de recobrar a confiança na ciência e na civilização, porque foi assim que a humanidade conquistou mais saúde e qualidade de vida.
Silenciosamente, sem alarde ou ameaça, sem desfraldar bandeiras e sem imposição pelo grito, a maioria dos brasileiros se prepara para estabelecer uma correção de rota e salvar, também, a nossa jovem democracia.
Esse silêncio consciencioso desarma os grupos de WhatsApp, desautoriza os brigões e se impõe até mesmo em ambientes envenenados pelas pregações dos fanáticos.
De norte a sul do país, existe uma grande corrente em movimento, com gente de todas as classes sociais e de todas as religiões, pedindo, essencialmente, apenas um pouco mais de humanidade e lucidez na condução do país. Valores que foram tratados com absoluto desdém nos últimos anos.
Espezinhar, ironizar, humilhar, ignorar, ameaçar, xingar, vociferar foram os verbos e atitudes mais praticadas nos altos escalões de Brasília.
Tudo isso se deu sob as mais ignominiosas justificativas e sob um permanente discurso de perseguição política, como se uma nova ordem das coisas legitimasse toda sorte de desmandos administrativos, vexames internacionais e instabilidade institucional.
Agora, com a força da democracia, o Brasil vive a expectativa de um novo tempo.
Por tudo isso, o voto, neste dia 2 de outubro, deveria ser inspirado pela oração de São Francisco.
Onde semeiam ódio, que a gente leve o amor,
Onde semeiam ofensa, que a gente leve o perdão.
Onde semeiam discórdia, que a gente leve a união.
Onde semeiam dúvida, que a gente leve a fé.
Onde semeiam erro, que eu a gente leve a verdade.
Onde semeiam desespero, que gente leve a esperança.
Onde semeiam tristeza, que a gente leve a alegria.
Onde semeiam trevas, que a gente traga a luz!
Comentários
1 Comentários
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Waldir Zerbinatti 01/10/2022Com certeza o Sr. está se referindo a Venezuela ou Argentina não é esquerdista desesperado?