Polícia

Delegadas debatem criação de rede de proteção de mulheres e crianças na RMVale

Por Thais Perez |
| Tempo de leitura: 2 min
Delegadas das cidades de São José, Caraguatatuba, Lorena, Jacareí e outras cidades participaram da reunião
Delegadas das cidades de São José, Caraguatatuba, Lorena, Jacareí e outras cidades participaram da reunião

O Deinter-1 da Polícia Civil realizou uma reunião de trabalho com as coordenadorias das Delegacias da Defesa da Mulher do Vale do Paraíba e Litoral Norte nesta terça-feira (6). O evento recebeu como convidada a delegada seccional de Polícia de Ourinhos, Cristiane Camargo Braga, que apresentou o  Projeto Rede Girassol – Pacto Municipal de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres.
 
A reunião também contou com a presença de Jamila Jorge Ferrari, delegada de Polícia Coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo.

Foram debatidos assuntos relacionados ao combate da violência de gênero, para fortalecer a integração entre os órgãos da rede de atendimento às mulheres em situação de violência.

"Essa reunião serve para unir a rede, que precisa ter a colaboração de todas as entidades. A Polícia Civil vai oferecer a elaboração do boletim de ocorrência, uma investigação, uma medida protetiva. Porém, nós não somos psicólogos, somos policiais, temos consciência das nossas limitações", explica Jamila, em entrevista a OVALE.

Participaram da reunião delegadas das DDM de São José dos Campos, Jacareí, Taubaté, Caçapava, Guaratinguetá, Lorena, Cruzeiro, Caraguatatuba e Ubatuba, além de representantes da Defensoria Pública, Guarda Civil Municipal de São José, entre outras.

"A partir do momento que uma mulher faz o boletim de ocorrência, ela precisa ser encaminhada à rede, que envolve saúde, educação e assistência social. A violência contra a mulher não tem somente a vítima direta, mas também afeta os filhos, por exemplo. É papel da sociedade também cobrar que esse tipo de serviço esteja sendo feito", finaliza Jamila.

EXEMPLO.

São José dos Campos possui a Patrulha Maria da Penha que atende 63 mulheres, que recebem visitas periódicas das equipes que realizam patrulhamento preventivo nos locais estratégicos.

Todas elas têm o apoio também dos Creas [Centros de Referência de Assistência Social], como atendimento social, psicológico, jurídico e até de abrigo se o caso for necessário, atendimento nas Unidades de Saúde da Prefeitura, bem como Polícia Civil e Poder Judiciário.

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