
Para tentar lucros cada vez mais altos, criminosos criam até grifes de drogas em São José dos Campos.
Na cidade, biqueiras chegam a vender cocaína, crack e maconha usando nomes de personalidades, como o jogador Neymar, Osama Bin Laden e Pablo Escobar, além de personagens, como Papa Léguas e Hulk, ou ainda Hilda Furacão e Kryptonita.
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Na pandemia, quadrilhas voltadas à venda de entorpecentes batizaram de ‘Covid’ os pinos de cocaína. Uma das 'marcas' é chamada de 'Covid-14', em referência à rua onde o grupo mantém a 'biqueira' ou 'loja', como são conhecidos os pontos de comércio de drogas.
Em diversas reportagens especiais, OVALE já revelou que quadrilhas ligadas ao tráfico possuem até 'franquias' de pontos de venda de droga -- é o caso do PCC (Primeiro Comando da Capital), mais temida facção criminosa do país.
Há venda e aluguel de biqueiras, adoção de estratégias de marketing e até escala de horários, auditoria e outras iniciativas comuns no ambiente empresarial.
Os pontos de tráfico funcionam com uma estrutura organizada, com horários de funcionamento, turnos de atuação e funções definidas, como ‘gerente’, ‘vapores’ e também ‘vigias’.
De acordo com as forças de segurança pública, o combate ao tráfico de drogas é uma prioridade na região, que é alvo de operações constantes.
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