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CASO FOX
CASO FOX
Dono admite que bull terrier atacou Fox, mas nega ter atiçado cão; tutor está foragido
Dono admite que bull terrier atacou Fox, mas nega ter atiçado cão; tutor está foragido
Defesa do acusado teve negado um pedido de revogação de prisão preventiva
Defesa do acusado teve negado um pedido de revogação de prisão preventiva
Por Xandu Alves | 20/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
Reprodução

Tutor do bull terrier que atacou o spitz alemão Fox em São José dos Campos – cãozinho morreu em 25 de outubro, em decorrência das lesões –, Umberto Vieira Ghilarducci, 43 anos, nega em sua defesa que tenha atiçado o animal a atacar Fox.
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A Justiça decretou a prisão preventiva de Umberto com base na denúncia de ataque ao Fox e no comportamento agressivo do acusado, que tem outras denúncias contra si, como revelou OVALE. Ele segue foragido.
Em pedido de revogação da prisão preventiva, que foi negado pela Justiça, a defesa de Umberto admite o ataque a Fox, mas afirma que teria sido alheio à vontade do acusado.
“Quando terminava um passeio com seu cão de raça bull terrier, ao tentar adentrar em sua residência, infelizmente, o cão Mancha [bull terrier] acabou por atacar o outro da raça Spitz, de sua vizinha, vindo a arrancar-lhe a parte superior do focinho”, diz trecho da defesa de Umberto.
DEFESA
Para reforçar a tese, o advogado de defesa Luiz Antonio Lourenço da Silva, também conhecido como ‘Chacrinha’, diz que foi Fox quem teria provocado o ataque, ao se projetar para fora das grades de proteção do portão da casa de suas tutoras.
“Há que se esclarecer que o cão atingido se encontrava com ‘mais de meio corpo’ para fora dos limites da grade da residência, que já se encontrava destruída a ‘tela de proteção’ instalada para impedir sua fuga do domicílio”, diz trecho da defesa.
O advogado afirma ainda que o portão de entrada da residência de Umberto está aproximadamente a 50 centímetros do local onde o spitz se projetou e latia, “como é normal, ante a presença de outro animal que no caso, por infortúnio, era o Mancha”.
Na avaliação de Silva, a tela de proteção do portão de Fox já estaria rompida e, por isso, qualquer cachorro poderia ter atacado o spitz, o que reforçaria a tese de que Umberto não é culpado pelo ataque.
“A tela que serviria de proteção para que o spitz não fugisse ou se projetasse para os limites da calçada, se encontra totalmente rompida, propiciando qualquer ataque de outro qualquer cão que se incomodasse com a atitude do spitz, fato que, pela rapidez e imprevisibilidade que o evento aconteceu, não há que se responsabilizar o acusado pelo infortúnio”, aponta a defesa.
O advogado também critica a condução da investigação policial e diz que Umberto “não teve chance de prestar sua versão ao caso”, por não ter sido “oficialmente intimado para tanto”.
A razão seria o “açodamento da autoridade policial em promover a representação pela decretação da prisão preventiva”, utilizando “verdadeira manipulação de pseudos registros de imagem que poderiam provar o ato criminoso descrito como transgredido pelo paciente”.
Leia mais:
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Tutor do bull terrier que atacou o spitz alemão Fox em São José dos Campos – cãozinho morreu em 25 de outubro, em decorrência das lesões –, Umberto Vieira Ghilarducci, 43 anos, nega em sua defesa que tenha atiçado o animal a atacar Fox.
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A Justiça decretou a prisão preventiva de Umberto com base na denúncia de ataque ao Fox e no comportamento agressivo do acusado, que tem outras denúncias contra si, como revelou OVALE. Ele segue foragido.
Em pedido de revogação da prisão preventiva, que foi negado pela Justiça, a defesa de Umberto admite o ataque a Fox, mas afirma que teria sido alheio à vontade do acusado.
“Quando terminava um passeio com seu cão de raça bull terrier, ao tentar adentrar em sua residência, infelizmente, o cão Mancha [bull terrier] acabou por atacar o outro da raça Spitz, de sua vizinha, vindo a arrancar-lhe a parte superior do focinho”, diz trecho da defesa de Umberto.
DEFESA
Para reforçar a tese, o advogado de defesa Luiz Antonio Lourenço da Silva, também conhecido como ‘Chacrinha’, diz que foi Fox quem teria provocado o ataque, ao se projetar para fora das grades de proteção do portão da casa de suas tutoras.
“Há que se esclarecer que o cão atingido se encontrava com ‘mais de meio corpo’ para fora dos limites da grade da residência, que já se encontrava destruída a ‘tela de proteção’ instalada para impedir sua fuga do domicílio”, diz trecho da defesa.
O advogado afirma ainda que o portão de entrada da residência de Umberto está aproximadamente a 50 centímetros do local onde o spitz se projetou e latia, “como é normal, ante a presença de outro animal que no caso, por infortúnio, era o Mancha”.
Na avaliação de Silva, a tela de proteção do portão de Fox já estaria rompida e, por isso, qualquer cachorro poderia ter atacado o spitz, o que reforçaria a tese de que Umberto não é culpado pelo ataque.
“A tela que serviria de proteção para que o spitz não fugisse ou se projetasse para os limites da calçada, se encontra totalmente rompida, propiciando qualquer ataque de outro qualquer cão que se incomodasse com a atitude do spitz, fato que, pela rapidez e imprevisibilidade que o evento aconteceu, não há que se responsabilizar o acusado pelo infortúnio”, aponta a defesa.
O advogado também critica a condução da investigação policial e diz que Umberto “não teve chance de prestar sua versão ao caso”, por não ter sido “oficialmente intimado para tanto”.
A razão seria o “açodamento da autoridade policial em promover a representação pela decretação da prisão preventiva”, utilizando “verdadeira manipulação de pseudos registros de imagem que poderiam provar o ato criminoso descrito como transgredido pelo paciente”.
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