MEIO AMBIENTE

Mesmo com pouca chuva, Jundiaí teve 29% menos queimadas neste ano

Por Redação |
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Mesmo em proporções menores, a Serra do Japi também teve queimada neste ano
Mesmo em proporções menores, a Serra do Japi também teve queimada neste ano

Neste ano, embora os acumulados de chuva tenham ficado abaixo da média para Jundiaí na estiagem, choveu  mais do que na mesma época do ano passado. Também neste ano, a quantidade de incêndios diminuiu 29% em Jundiaí em relação a 2024.

De acordo com o 19º Grupamento de Corpo de Bombeiros de Jundiaí, foram 611 ocorrências de incêndios atendidas em 2024, entre janeiro e o fim de novembro, e 432 no mesmo período deste ano. A corporação, no entanto, afirma que não pode creditar a redução a algum fator.

Ainda assim, se no ano passado houve média de dois incêndios por dia, neste ano a média caiu para 1,4 por dia. Na época de estiagem, entre maio e setembro, Jundiaí teve 199 milímetros de chuva em 2024. Neste ano, foram 280 milímetros. A média histórica, considerada desde 2012, tem 366 milímetros para a época.

VEJA MAIS:

Para a época de privamera e verão, com o aumento das chuvas, a tendência é de que os incêndios caiam drasticamente. Para o próximo verão, porém, que começa em dezembro, é esperada chuva irregular e abaixo da média da estação. Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, a estação será influenciada pelo fenômeno La Niña, com previsão de persistência até o final do verão. Em anos de La Niña, as chuvas tendem a se deslocar para o Norte do Sudeste, especialmente para Minas Gerais, resultando em menor volume de precipitações para São Paulo.

A precipitação irregular também será característica do período. O relatório aponta que, em dezembro, as chuvas devem ficar dentro ou ligeiramente abaixo da média no Norte de São Paulo; em janeiro, os acumulados tendem a ficar acima da média; e, a partir de fevereiro, o padrão volta a indicar redução dos volumes. As chuvas devem ocorrer de forma concentrada, geralmente associadas à passagem de frentes frias ou à convecção local, o que pode gerar pancadas intensas em períodos curtos.

Comentários

Comentários