AGRESSÃO

Câmeras flagram agressão de ex contra jovem em condomínio fechado

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução/Redes sociais
Momento da invasão do agressor no condomínio, registrado por câmera de segurança
Momento da invasão do agressor no condomínio, registrado por câmera de segurança

Um homem de 21 anos agrediu a ex-namorada, de 19, na portaria do condomínio onde ela mora, em Ribeirão Preto, a 90 km de Franca. O caso ocorreu na manhã do dia 25, feriado de Natal, e é investigado como lesão corporal e violência doméstica. As imagens viralizaram nesse último fim de semana.

As agressões foram registradas por câmeras de segurança e as imagens passaram a circular nos dias seguintes. Por volta das 7h40, o homem correu em direção à jovem, que estava sentada em um banco no bairro Florestan Fernandes.

Ao perceber a aproximação, a vítima tentou se trancar dentro do prédio, mas o agressor chutou a porta, conseguiu entrar e passou a desferir chutes, socos e puxões de cabelo.

Durante a agressão, o celular da jovem foi quebrado. Ela gritou por ajuda e pediu para que o homem parasse, afirmando que ele seria preso. Após o ataque, o suspeito deixou o local.

Em entrevista à EPTV, a vítima relatou que o ex-namorado não aceitava o fim do relacionamento, encerrado havia cerca de um mês, e que a agressão teria sido motivada por ciúmes, após ela demorar a responder mensagens enviadas por ele na noite anterior.

“No dia do Natal, a gente estava conversando normal, ele me desejou feliz Natal, eu também desejei, só que logo depois eu fiquei sem bateria e fui responder ele quando cheguei em casa, que foi 6h da manhã. Foi quando ele já ficou mandando um monte de mensagem, falando um monte de coisa, me ofendeu em palavras também”, relatou.

A jovem contou que aguardava amigas para ir a uma padaria quando o ex-namorado chegou ao condomínio.

“Eu iria na padaria com minhas amigas. Minhas amigas já estavam descendo e eu sentei em um banquinho. Logo em seguida, ele já chega, eu corro pra dentro do condomínio, mas mesmo assim ele consegue abrir o portão e é logo quando começa a agressão”, disse.

Ela também destacou que o celular quebrado durante o ataque havia sido comprado com o próprio trabalho e relatou as ofensas sofridas durante a violência.

“Meu celular, que ele sabia que eu trabalhava para pagar, ele quebrou meu celular, ele me xingava de puta, me xingava de vagabunda, sendo que eu não sou. Ele sabe que eu não sou. Eu trabalho em shopping, das 14h às 22h, eu chego em casa e nem com meu filho direito eu fico. Então ele sabe que eu não sou essa pessoa que ele falava. Ele sabe que eu não merecia isso e eu não dei motivo pra ele fazer isso”, afirmou.

Ao relembrar o relacionamento de dois anos, a vítima disse que já havia enfrentado episódios de humilhação, controle e comportamentos possessivos, que teriam se intensificado nos dias que antecederam a agressão.

“É horrível porque eu nunca imaginava que ia passar por isso, ainda mais por ele. Eu sofri bastante coisa na mão dele, em questão de ele me humilhar, de estar comigo e entrar em contato com outras mulheres, em tudo”, contou.

O caso segue em investigação e a vítima solicitou medida protetiva.

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