Operação da polícia e Promotoria deixa cinco mortos no interior
A ação conjunta do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público estadual com a Polícia Militar nesta terça-feira (16) terminou com cinco mortos na região de Bauru, no interior de São Paulo. Seis suspeitos de serem líderes de uma facção criminosa foram presos.
Segundo a polícia, em imóvel de madeira no assentamento Aliança, na área rural de Bauru, houve troca de tiros com os agentes e um casal morreu. Ao todo foram cumpridos 25 mandados de busca, apreensão e prisão. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos seis detidos.
Os corpos de Alex Marcondes do Carmo, 31, e da mulher, Priscila Evelin dos Santos Barbosa, 37, foram encaminhados ao IML de Bauru.
Ainda durante a operação, dois homens e uma mulher também foram presos. Os policiais ainda apreenderam munições e diversos calibres, pistolas, um fuzil e 56 tijolos de maconha do tipo "dry", uma forma mais potente da droga.
Os mandados de prisão foram cumpridos com apoio da Força Tática do 4.º Batalhão de Caçadores da Polícia Militar.
Em Garça, Márcio Alef Freitas, 34, e Paulo Adriano de Freitas, 40, morreram, de acordo com a polícia, ao resistir aos mandados de prisão e entrar em confronto com os policiais. No cumprimento das ordens judiciais, também foram apreendidas duas armas de fogo, sendo uma pistola calibre .380 e outra pistola 9 mm. Os corpos foram levados ao IML de Marília.
A quinta morte foi registrada em Tupã. Segundo a polícia, Marco Alexandre Ferreira Machado, 37, reagiu ao cumprimento do mandato e morreu. Duas armas de fogo e cerca de dois quilos de cocaína foram apreendidos na ação. O corpo dele também foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Marília.
Em Vera Cruz, um dos alvos da investigação foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Com ele, foram apreendidos quatro tijolos de maconha. Já em Águas de Santa Bárbara, outro investigado foi preso em flagrante com cerca de mil porções de cocaína.
Segundo a investigação, os alvos pertencem a uma facção criminosa atuante em todo o estado de São Paulo e estavam escondidos nessas cidades da região de Bauru.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública paulista, os investigados na operação exercem funções administrativas dentro da estrutura do crime organizado, sendo responsáveis por atividades de apoio à gestão, logística e sustentação das ações criminosas.
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