VALE NA DISPUTA

‘Coca-Cola segue em fase de análise de nova fábrica’, diz empresa

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução
Vale do Paraíba pode ganhar fábrica da Coca-Cola
Vale do Paraíba pode ganhar fábrica da Coca-Cola

A Coca-Cola FEMSA Brasil disse que segue em fase de análise para a implantação de uma nova unidade no estado de São Paulo. O investimento previsto é de R$ 1 bilhão. Cidades do Vale do Paraíba estão na disputa para abrigar a nova unidade da empresa.

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“O projeto integra os planos de investimento da companhia, que busca o constante desenvolvimento de suas operações, sempre de forma alinhada ao avanço socioeconômico sustentável das regiões em que está presente”, informou a Coca-Cola, em nota enviada a OVALE.

Três cidades do Vale estão na disputa para receber a nova fábrica da Coca-Cola. A decisão sobre o município que sediará o empreendimento deve sair até o fim de 2025, com início das obras previsto para 2026.

A escolha do local envolve uma avaliação técnica e estratégica, com foco em infraestrutura, logística e disponibilidade de áreas industriais.

Segundo o prefeito de Jacareí, Celso Florêncio (PL), ao menos três cidades da região seguem na disputa. Jacareí já está fora do páreo. “Nossa cidade chegou a apresentar proposta, mas não seguimos nas tratativas finais”, afirmou.

De acordo com apuração de OVALE, as cidades que podem estar entre as candidatas são Pindamonhangaba, Lorena, Queluz e Caçapava. Destas, Pinda, Lorena e Queluz aparecem com maiores chances de conquistar o investimento.

No entanto, uma cidade que não vinha sendo considerada pode ter entrado no páreo. O prefeito de Taubaté, Sérgio Victor (Novo), disse que o município vai receber uma nova indústria em 2026, com investimento de R$ 1 bilhão, mesmo investimento previsto para a Coca-Cola. Ele não revelou o nome da empresa. A Coca-Cola também não confirmou que a companhia vá se instalar em Taubaté.

Cidades.

Antes disso, Pindamonhangaba vinha despontando como favorita, apoiada por articulação política e infraestrutura industrial. A cidade tem o respaldo do presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), André do Prado (PL), aliado do prefeito Ricardo Piorino, o que fortalece a candidatura local.

A cidade de Lorena tem como trunfo a localização estratégica às margens da rodovia Presidente Dutra, com fácil acesso aos principais polos logísticos e industriais do estado.

Já Queluz oferece um terreno com características semelhantes às da antiga fábrica da Coca-Cola em Porto Real (RJ), o que pode ser um diferencial técnico.

Caçapava, por sua vez, chegou a participar de conversas preliminares com representantes da empresa, mas as negociações não avançaram.

Concorrência.

Além das cidades do Vale, outras cinco cidades paulistas estão no páreo: Itu, Sorocaba, Bragança Paulista, Jundiaí e Campinas.

A Coca-Cola avalia fatores logísticos, ambientais e de viabilidade econômica antes da definição final. A companhia afirma que o investimento faz parte de uma estratégia de modernização e expansão da operação no Brasil, com foco em sustentabilidade e inovação.

“O processo de escolha é criterioso. Queremos garantir que a nova planta esteja em uma região que ofereça infraestrutura, potencial de crescimento e condições ideais para nossa operação”, informou a empresa em nota recente.

Impacto econômico.

O novo complexo industrial da Coca-Cola deve gerar centenas de empregos diretos e indiretos, movimentar o setor de serviços e impulsionar o PIB regional.

A expectativa é que a unidade se torne uma das mais modernas da América Latina, com uso intensivo de automação e inteligência artificial para aumentar a eficiência produtiva.

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