DEPOIMENTO

Passageira mentiu sobre estupro em Taubaté, diz polícia

Por Leandro Vaz | Taubaté
| Tempo de leitura: 1 min
Da redação
Reprodução
Mulher mentiu em depoimento
Mulher mentiu em depoimento

A Polícia Civil de Taubaté concluiu que não houve estupro, agressão ou assalto na suposta corrida por aplicativo denunciada por uma mulher de 36 anos, que possui deficiência auditiva e de fala.

O caso, registrado na segunda-feira (8), deverá agora ser encaminhado ao Ministério Público como possível falsa comunicação de crime.

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O delegado da Deic de Taubaté, Vinicius Garcia Vieira, explicou em entrevista à Rede Vanguarda nesta sexta-feira (12) que o depoimento da mulher apresentou inconsistências importantes, o que chamou a atenção dos investigadores desde o início.

“Ela relatou que teria solicitado uma corrida por aplicativo e sido levada para outro local, mas verificamos junto às empresas que nenhum chamado foi feito. Também constatamos que ela não saiu de onde disse ter saído”, afirmou o delegado.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família, a mulher teria embarcado em um carro no Mercadão de Taubaté no domingo (7).

Na versão apresentada, o motorista teria desviado da rota e seguido até uma área rural, onde dois homens estariam esperando. Ela afirmou ter sido estuprada, agredida e roubada pelos três.

Entretanto, a investigação identificou imagens que mostram a mulher deixando a região onde disse ter sido vítima, acompanhada de outra pessoa. Essa testemunha foi localizada e ouvida pela polícia, negando totalmente a dinâmica descrita pela denunciante.

“Chamamos a mulher novamente e, diante das provas coletadas, imagens e documentos, ela acabou admitindo que as informações repassadas não eram verdadeiras”, explicou o delegado.

O inquérito instaurado no dia 8 segue em andamento, e a polícia vai comunicar oficialmente ao Poder Judiciário e ao Ministério Público sobre a possível prática de falsa comunicação de crime, para que sejam avaliadas as medidas cabíveis.

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