O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,18% em novembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA acumula alta de 3,92%, enquanto a inflação dos últimos 12 meses ficou em 4,46% — abaixo dos 4,68% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2024, o índice havia avançado 0,39%. O resultado da inflação de novembro ficou levemente abaixo das projeções do mercado, que estimavam alta de 0,20% no mês e de 4,5% no acumulado em 12 meses. Com esse desempenho, a inflação voltou a se manter dentro do intervalo de tolerância do Banco Central, que trabalha com meta de 3% e admite variação até o teto de 4,5%. O índice também marcou a menor variação para um mês de novembro desde 2018, quando houve queda de -0,21%.
Avaliação por grupos
Em novembro, cinco dos nove grupos pesquisados apresentaram aumento de preços. O resultado em cada grupo foi o seguinte: Alimentação e bebidas: -0,01%; Habitação: 0,52%; Artigos de residência: -1%; Vestuário: 0,49%; Transportes: 0,22%; Saúde e cuidados pessoais: -0,04%; Despesas pessoais: 0,77%; Educação: 0,01%; Comunicação: -0,20%.
Juros mantidos em 15% ao ano
O Banco Central através do Comitê de Política Monetária (COPOM) continua com a postura conservadora, pois, mesmo com queda da inflação, manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano, alinhado com a expectativa do mercado. Está evidenciado que a Autoridade Monetária busca o centro da meta, 3% e não o enquadramento no limite máximo de 4,5%. Além disso, a preocupação com os elevados gastos públicos, com aumento do aumento da dívida pública, também norteou a decisão. Agora é esperar a Ata do COPOM que será divulgada na próxima terça-feira para avaliar em detalhes a leitura dos membros do Comitê sobre o futuro dos juros no país. Nada muda para aqueles que contratam empréstimos e aplicam seus recursos na renda fixa.
Juros nos Estados Unidos caem
O Federal Reserve cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a banda entre 3,5% e 3,75%, enquanto as autoridades lidam com as lacunas nos dados econômicos causadas pela recente paralisação do governo e trabalham com visões sobre os riscos enfrentados pela economia. A decisão foi em linha com o esperado pelo mercado e aconteceu em uma votação dividida, mas sinalizou que provavelmente fará uma pausa em reduções adicionais nos custos de empréstimos, enquanto os responsáveis pela política monetária aguardam sinais mais claros sobre a direção do mercado de trabalho e da inflação, que "permanece um pouco elevada".
Diferencial de juros favorável ao Brasil
Com a queda dos juros nos Estados Unidos e manutenção dos juros por aqui, aumenta o diferencial juros favorável ao Brasil, o que pode implicar em maior entrada de moeda estrangeira no país, com possibilidade de reduzir a sua cotação. Obviamente que outros fatores não-econômicos interferem neste mercado, como questões políticas e conflitos geopolíticos mundiais, mas racionalmente a tendência é essa.
Segunda parcela 13º. deve ser paga até o dia 19
Os trabalhadores formais do setor privado têm direito de receber a segunda parcela do décimo terceiro salário. O valor bruto é idêntico a da primeira parcela, contudo, com os descontos legais como o INSS e o IRPF quando for o caso. Sendo possível invista esse recurso auxiliando a honrar os compromissos de início de ano, tais como matrícula escolar, material escolar, IPVA, entre outros. Assuma o controle financeiro de sua casa.
Salário Mínimo: R$ 1.621
Com a definição da inflação medida pelo INPC foi fixado o salário mínimo a entrar em vigor em primeiro de janeiro de 2026 em R$ 1.621. O reajuste levou em conta o INPC e o crescimento da economia de 2024 que foi de 3,4%, como há limite de 2,5% neste quesito, o reajuste será de 6,79%.
Mude já, mude para melhor!
Dar voz a todos é como abrir as portas para um mundo que clama por democracia. Cada palavra conta e cada história importa. Mude já, mude para melhor!
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.