Uma simulação de assalto mobilizou policiais no shopping de Franca na manhã desta terça-feira, 2. A ação, realizada pela Polícia Militar, teve o objetivo de medir o tempo de resposta entre o acionamento do 190, o protocolo do Copom de Ribeirão Preto, a atuação dos seguranças do centro comercial e a chegada das viaturas. Segundo o capitão Marcel da Silva Pereira, responsável pelo treinamento, o exercício foi considerado um sucesso.
O simulado vinha sendo planejado desde fevereiro deste ano. De acordo com o capitão, o foco principal era avaliar a rapidez da resposta policial. “Quando o acionamento é feito rápido, nós conseguimos chegar rápido. O relatório preliminar foi muito positivo: às 9h18 foi feita a ligação ao 190, e às 9h30 o criminoso já estava sendo abordado na área externa do shopping. Agora cabe a nós, ao shopping e aos lojistas estudar como reduzir ainda mais esse tempo”, afirmou.
Para garantir realismo, ninguém sabia qual loja seria alvo, o horário do crime ou quais figurantes atuariam como criminosos. Ao todo, 29 alunos da Escola de Polícia de Franca, que se formam nesta quarta-feira, 9, participaram como figurantes, dois deles seriam os criminosos. Eles circularam pelo centro comercial como clientes, perguntando preços, conversando e observando vitrines. Lojistas e funcionários também não tinham informações sobre o momento do suposto assalto - apenas que fariam parte da simulação.
A ação começou quando dois figurantes aproveitaram o momento em que as joalherias estavam com poucos clientes. Eles entraram separadamente e anunciaram o assalto de forma silenciosa, usando um simulacro de arma. Em uma das lojas, o falso criminoso ordenou que a funcionária colocasse as joias em uma sacola. Na joalheria em frente, o segundo homem mostrou a arma na cintura, pediu as joias e mandou a atendente ir para o fundo da loja.
Após deixarem as lojas, os dois se encontraram no corredor e saíram correndo. Funcionários e seguranças do shopping iniciaram a reação de forma discreta, para evitar tumulto ou risco aos clientes.
Na fuga, os figurantes correram até o pontilhão sobre a rodovia Cândido Portinari, onde trocaram de roupas para despistar os policiais.
As viaturas sabiam que haveria um simulado, mas não tinham informações sobre horário, local ou tipo de crime - apenas que deveriam agir como em uma ocorrência real.
O ponto final planejado seria um posto de combustível, onde um carro aguardaria os criminosos para completar a fuga. No entanto, antes disso, na avenida Paschoal Pulicano, os dois foram detidos pelos policiais.
O capitão Marcel encerrou destacando o êxito da operação. Segundo ele, o objetivo é sempre preparar a tropa para qualquer situação, além de aprimorar continuamente a agilidade no atendimento às ocorrências.
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