O jovem Wellington Roque Alves Barbosa de Aragão, de 21 anos, foi morto a facadas dentro de um apartamento no Jardim Santa Bárbara, em Franca, na terça de segunda-feira, 25 O suspeito do crime é o próprio padrasto da vítima, identificado como Vitor Gabriel de França, de 25 anos, que confessou o crime.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma denúncia de homicídio no bloco B, de um conjunto de “predinhos” da rua Aléli Antunes de Paula.
Quando a primeira equipe chegou ao local, encontrou Wellington já em rigidez cadavérica, com múltiplas perfurações no peito. Ele havia sido encontrado por um vizinho debaixo da cama.
A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) constatou oficialmente o óbito.
Enquanto ainda estavam na ocorrência, os policiais receberam uma nova chamada informando que o possível autor estaria em uma casa na rua Vicente de Paulo Moraes Jardim, no bairro Aviação.
Ao chegar ao endereço, os militares encontraram Vitor deitado em um sofá, acompanhado pelo Samu. Ele tinha um corte profundo na mão direita, aparentemente causado durante a agressão.
Roupas sujas de sangue foram localizadas na garagem do imóvel: uma blusa preta sobre um freezer e uma calça cinza no tanque. Testemunhas afirmaram que Vitor chegou momentos depois ao local, “desnorteado”, agressivo e carregando uma faca, que foi escondida por uma moradora para evitar mais violência.
Segundo os policiais, Vitor estava alterado e dizia frases desconexas, mas em determinado momento afirmou: “Briguei e matei o Welitinho.” Ele também disse que a vítima, seu enteado, o “ameaçava há tempos”.
Os PMs então deram voz de prisão, algemaram o suspeito, que resistiu e o colocaram na maca do Samu para ser levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Aeroporto, onde teve a mão suturada.
A equipe médica relatou que o mesmo já havia estado ali por volta das 14h, mas havia fugido antes de terminar o atendimento.
Uma das moradoras da casa onde Vitor foi encontrado relatou que, ao voltar do mercado, encontrou roupas com sangue na garagem e no tanque. Pouco depois, Vitor chegou. Ele estava agressivo e não “falava coisa com coisa”. Uma amiga pegou a faca e a escondeu sob a pia para evitar agressões. O Samu foi acionado devido ao ferimento na mão, mas Vitor voltou a ficar agressivo com os socorristas, que então chamaram a polícia.
Durante a abordagem, Vitor confessou informalmente aos PMs ter matado Wellington.
A faca utilizada no crime foi apreendida pela equipe da perícia. O caso foi registrado como homicídio e o padrasto permanece detido, à disposição da Justiça.
A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do assassinato e a motivação exata.
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