ESTUPRO E MORTE

Polícia coleta material de segundo suspeito no caso Ana Alice

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
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Ana Alice Santos França morreu com sinais de estrangulamento e de estupro
Ana Alice Santos França morreu com sinais de estrangulamento e de estupro

A Polícia Civil coletou nesta quarta-feira, 19, materiais de um segundo suspeito pela morte da menina Ana Alice Santos França, de 11 anos, em Serrana, a cerca de 90 km de Franca. A identificação desse novo investigado não foi divulgada. As amostras foram enviadas para análise e podem ajudar a esclarecer o crime, que inicialmente foi tratado como suicídio, mas passou a ser investigado como estupro de vulnerável e morte suspeita.

O padrasto da vítima, Douglas Junior Nogueira, de 32 anos, continua preso desde sábado, 15, e segue como suspeito. Ele já teve sangue, roupas íntimas e escovas dentais coletados anteriormente para exames, mas os resultados ainda não ficaram prontos. Até o momento, não há previsão para a conclusão dos laudos.

O material encontrado no corpo da menina, semelhante a sêmen, foi encaminhado nesta quarta-feira, 19, para análise detalhada. Agora, com as novas coletas feitas em mais um suspeito, a polícia amplia o cruzamento de informações para determinar responsabilidades.

Caso chocou a região

Ana Alice estava em casa na noite de terça-feira, 11, junto com o padrasto e dois irmãos, uma adolescente de 15 anos e um jovem de 19. A mãe, uma auxiliar de farmácia de 38 anos, estava no trabalho.

Segundo relato do padrasto à família, a adolescente havia ido à igreja e Ana Alice teria ficado brincando na sala. Ele afirma que foi para o quarto ver televisão e acabou dormindo. Por volta das 23h, ao se preparar para buscar a companheira no trabalho, disse ter visto a menina perto da janela. Quando a enteada de 15 anos retornou da igreja, ele foi recebê-la. Ao voltarem para dentro da casa, encontrou Ana Alice desacordada.

Ele e a adolescente levaram a menina à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Serrana. A criança foi reanimada, entubada e transferida para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, mas teve a morte confirmada na quinta-feira, 13.

O hospital avisou a polícia após detectar material semelhante a sêmen nas partes íntimas da menina. Além disso, Ana Alice tinha hematomas no pescoço, incompatíveis com enforcamento. O padrasto alegou que ela estava brincando com uma touca de pelúcia e um cordão grande, que teria ficado enroscado no queixo, versão que não convenceu os investigadores.

As investigações continuam, e a polícia aguarda os laudos para avançar na identificação do responsável pelo crime.

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