8 ANOS DEPOIS

Caso Núbia: casal vai para o semiaberto e comparsa segue preso

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Arquivo GCN
Leonardo Cantieri, Lauany Viodres e Ítalo Neves, os condenados por matar a jovem Núbia Ribeiro
Leonardo Cantieri, Lauany Viodres e Ítalo Neves, os condenados por matar a jovem Núbia Ribeiro

O assassinato da comerciante Núbia Ribeiro, que chocou Franca e região em setembro de 2017, completou oito anos no mês de setembro. Os três envolvidos no crime: Lauany Viodres do Prado, Leonardo Cantieri e Ítalo Vinicius Neves, seguem cumprindo pena, mas em situações diferentes, conforme a progressão de cada caso.

Atualmente com 29 anos, Lauany Viodres está em regime semiaberto desde agosto de 2023, no Centro de Progressão Penitenciária Feminino de São Miguel Paulista, em São Paulo. Durante o dia, ela trabalha em uma empresa de costura e retorna à unidade prisional à noite. Ela tem possibilidade de ir para o regime aberto nos próximos meses.

Leonardo Cantieri, hoje com 28 anos, também cumpre regime semiaberto desde junho deste ano no Presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba. Ele trabalha internamente na própria unidade.

Já Ítalo Vinicius Neves, de 40 anos, permanece em regime fechado. Com outros processos e antecedentes na ficha, ele não obteve direito à progressão e continua cumprindo pena em penitenciária do Estado de São Paulo, sem previsão de mudança de regime.

Condenações 

Lauany e seu namorado, Leonardo Cantieri, foram condenados em dezembro de 2020 a 13 anos por homicídio duplamente qualificado e tiveram suas penas aumentadas para 17 anos em agosto de 2021, após recurso da Promotoria. Ítalo Vinicius Neves, comparsa do casal, recebeu uma pena de sete anos e meio por homicídio simples, também acrescida de mais um ano em instância superior.

Relembre o caso

Núbia Ribeiro foi assassinada em setembro de 2017, vítima de uma emboscada planejada por Lauany Viodres, movida por ciúmes do então namorado, Leonardo Cantieri, que havia se relacionado com a vítima.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Lauany arquitetou o plano com a ajuda de Leonardo e contou com o apoio de Ítalo Neves para executar o crime. Leonardo convidou Núbia para ir ao seu apartamento, de onde os dois saíram de carro. Lauany estava escondida no porta-malas e desferiu o primeiro golpe na cabeça da comerciante.

A jovem foi levada até a casa de Ítalo e, depois, conduzida a uma área rural de Patrocínio Paulista, onde foi queimada viva.

O caso teve grande repercussão e comoveu a população de Franca e região pela crueldade do crime e pela idade dos envolvidos, todos muito jovens à época.

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