#VOTEFRANCA

Franca Tem Voz ganha apoio do grupo Mulheres do Brasil

Por Giovanna Atilli | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Sampi/Franca
Divulgação
Grupo Mulheres do Brasil; ao fundo, diretores da Acif e do GCN
Grupo Mulheres do Brasil; ao fundo, diretores da Acif e do GCN

A campanha Franca Tem Voz (#VoteFranca) foi apresentada nesta quarta-feira, 24, ao comitê de políticas públicas do Grupo Mulheres do Brasil, em Franca. A iniciativa busca conscientizar os eleitores sobre a importância de eleger representantes da cidade, tanto para a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) quanto para a Câmara Federal, em Brasília.

O encontro reuniu o presidente da Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca), Fernando Rached Jorge, e o diretor do GCN, jornalista Corrêa Neves Jr., representantes de duas das entidades que lideram a mobilização. Também fazem parte da iniciativa a Unimed Franca, a Cocapec e a Rádio Difusora.

Fernando destacou que Franca está sem representantes em Brasília há mais de dez anos e que a presença na Alesp é limitada, o que enfraquece a força política da região. Ele lembrou ainda que, embora a cidade tenha 252 mil eleitores, a estimativa é de que apenas 118 mil votos sejam destinados a candidatos locais em 2026. O restante deve ir para políticos de fora, além dos votos brancos, nulos ou da abstenção.

“Essa dispersão de votos enfraquece a cidade. O Franca Tem Voz nasce para mudar esse cenário, unir lideranças e reforçar para o eleitor a necessidade de escolher representantes com vínculo real com Franca”, afirmou.

Corrêa Neves chamou a atenção para a quantidade de candidaturas lançadas em cada eleição, sem que muitas delas tenham viabilidade. “Quanto menos votos disponíveis, mais candidatos surgem em Franca. Em 2010 foram seis para deputado estadual e oito para federal; em 2022, o número saltou para 14 estaduais e 15 federais. É preciso cobrar dos partidos responsabilidade na hora de lançar nomes”, explicou.

O calendário do movimento prevê ações até outubro de 2026, incluindo rodas de conversa em escolas, entrevistas com lideranças locais, sabatinas com candidatos e até um documentário sobre a importância da representatividade política.

Na avaliação de Flávia Lancha, que coordena o comitê de políticas públicas do grupo Mulheres do Brasil ao lado de Lucinda Gomes, a falta de representantes tem impacto direto no desenvolvimento da cidade. “Franca perdeu milhões de reais em investimentos e ficou fora da lista de grandes obras públicas nos últimos 20 anos. Perdemos protagonismo político. O Franca Tem Voz é fundamental para reverter isso, porque só seremos ouvidos se tivermos representatividade”, disse.

A ex-vereadora Bel Nascimento acompanhou a apresentação do projeto e avaliou a proposta, manifestando seu apoio à campanha. “Ouvi atentamente todas as falas e gostei do conteúdo apresentado na palestra. Concordo com a proposta e entendo a importância da discussão do tema".

"Estou aberta e disposta a contribuir com os objetivos propostos, dentro de minhas possibilidades", completou.

Para a presidente do grupo Mulheres do Brasil, Eliane Querino, o evento reforçou a necessidade de mobilização local. “Parabéns ao comitê de Políticas Públicas por um evento tão relevante. Temos que começar a nos mobilizar desde agora para termos uma representação estadual e federal que reflita nossas necessidades e prioridades”, reforçou.

Além do grupo Mulheres do Brasil, o projeto já conta com apoio de entidades como OAB-Franca, CDL, Uni-Facef, Sebrae, Ciesp, Franca Basquete, Unifran, Magazine Luiza, Conselho de Mestres de Maçonaria e Rádio Marcelo Valim.

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