CINEMA

Ator consagrado, Robert Redford morre aos 89 anos

Por | da Redação
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Reprodução de vídeo/ AFP Português/Youtube
Em 1981, criou o Instituto Sundance e, posteriormente, o Festival de Sundance.
Em 1981, criou o Instituto Sundance e, posteriormente, o Festival de Sundance.

O ator, diretor e ambientalista Robert Redford morreu aos 89 anos em sua casa em Sundance, nas montanhas de Utah, informou sua assessora Cindi Berger.

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Ícone do cinema americano, Redford brilhou em clássicos como Butch Cassidy (1969) e Todos os Homens do Presidente (1976), além de dirigir sucessos como Gente como a Gente (1980), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor, e Nada É para Sempre (1992). Em 2002, recebeu um Oscar honorário pelo impacto duradouro na indústria.

Nascido em 1936, na Califórnia, teve uma juventude turbulenta: perdeu a mãe ainda jovem, foi expulso da universidade após perder a bolsa de beisebol e viveu na Europa estudando artes antes de se dedicar ao teatro em Nova York. O início na Broadway, com Barefoot in the Park, abriu caminho para Hollywood.

Redford também enfrentou tragédias pessoais, como a morte precoce de dois de seus quatro filhos :Scott, em 1959, e David, em 2020, vítima de câncer.

Mais do que estrela romântica e “galã loiro” dos anos 1970, consolidou sua imagem como cineasta exigente e defensor do cinema independente. Em 1981, criou o Instituto Sundance e, posteriormente, o Festival de Sundance, hoje o maior palco de novos talentos no cinema independente.

Sua parceria com Paul Newman resultou em clássicos como Golpe de Mestre (1973), vencedor do Oscar de Melhor Filme, e uma amizade duradoura. Ao longo da carreira, contracenou com Barbra Streisand, Jane Fonda, Dustin Hoffman e Meryl Streep.

Mesmo avesso ao rótulo de ativista, Redford foi pioneiro em levantar bandeiras ambientais. Em entrevistas e artigos, alertou sobre mudanças climáticas e preservação do Oeste americano.

Nos seus últimos anos, continuou ativo nas telas: voltou a atuar com Jane Fonda em Our Souls at Night (2017) e protagonizou O Velho e a Arma (2018), anunciado como sua despedida da atuação, embora tenha feito ainda uma participação em Vingadores: Ultimato (2019).

Redford dizia que não acreditava em aposentadoria: “Há uma vida para viver, por que não vivê-la ao máximo, enquanto for possível?”, afirmou em 2018.

*Com informações da CNN

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