O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Estado de São Paulo, em conjunto com a Polícia Militar, deflagrou na manhã desta terça-feira, 16, a terceira fase da Operação Castelo de Areia, em Franca, onde um homem foi preso, Ribeirão Corrente e Rifaina.
Os promotores de Justiça e policiais militares tinham, em mãos, três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa, que já vinha sendo investigada em etapas anteriores da mesma operação.
Segundo o MP, esta nova fase foi desencadeada após diligências apontarem que três investigados estariam ameaçando pessoas, cobrando supostas dívidas em nome de réus já presos, na segunda fase. Há ainda indícios de que os envolvidos possam ter vínculos com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As prisões temporárias têm validade inicial de cinco dias, podendo ser prorrogadas pelo mesmo período, enquanto o Ministério Público analisa as provas apreendidas para possível oferecimento de denúncia.
De acordo com as investigações, os suspeitos desta terceira fase mantinham o mesmo padrão de violência e grave ameaça empregados pela organização criminosa nas ações anteriores.
Além das prisões, foi cumprido um mandado de busca em uma residência suspeita de servir como fachada para movimentação de valores ilícitos, possivelmente utilizando um laranja para ocultar recursos da facção.
O Capitão Marcel, da Polícia Militar, explicou como foram cumpridos os mandados. “Em Rifaina, houve apenas mandado de busca, onde objetos foram apreendidos para auxiliar nas investigações. Em Ribeirão Corrente, foi cumprido mandado de busca e prisão, mas o alvo não foi localizado, apenas apreensão de materiais. Já em Franca tivemos dois endereços, ambos com mandados de busca e prisão. Apenas um dos alvos foi localizado, detido e conduzido à Polícia Civil”, detalhou.
Nos locais, foram apreendidos celulares, anotações, máquinas de cartão e outros objetos que podem auxiliar na investigação sobre a movimentação financeira da organização criminosa.
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