DESTRUIÇÃO

Chamas destroem sítios, currais e matam animais na região

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
WhatsApp/GCN
Animais mortos pelos fogo e propriedades destruídas
Animais mortos pelos fogo e propriedades destruídas

Um incêndio de grandes proporções devastou sítios na divisa entre São José da Bela Vista e Guará, deixando um rastro de destruição, sofrimento e morte de animais. O fogo começou na manhã de segunda-feira,  8, e mesmo após horas de combate improvisado por moradores, ainda havia focos ativos na terça-feira, 9, e que terminaram na quarta-feira, 10, com muito prejuízo.

Segundo relatos dos proprietários, o fogo se alastrou rapidamente. “Eram 11h50, quando notamos as primeiras chamas. Em questão de minutos, por volta de meio-dia, o fogo já tinha tomado conta do sítio. Ficamos presos dentro de casa por mais de uma hora, sem ter como sair”, contou um morador, emocionado.

Enquanto as chamas consumiam tudo, os donos tentavam salvar os animais. “O que conseguimos soltar, soltamos. Os que não conseguimos, infelizmente morreu. Foi desesperador. Parece um cenário de guerra, ainda mais ver os animais daquela forma”, desabafou outro proprietário.

O incêndio destruiu currais, cocheiras, encanamentos, mata nativa e as principais fontes de água da propriedade, como caixa d’água e minas naturais. Sem energia, água ou alimentação, os sobreviventes ficaram totalmente desamparados.

Animais de diferentes espécies - gado, porcos, cavalos e galinhas - morreram queimados. Outros, gravemente feridos, tiveram de ser sacrificados por indicação veterinária. “Não tem como recomeçar, queimou tudo. Tentamos apagar com as próprias mãos, mas não conseguimos, e ninguém apareceu para ajudar”, relataram os donos.

A destruição é quase total, e os prejuízos ainda estão sendo contabilizados. Além das perdas materiais, os moradores sofrem com a dor da perda dos animais que faziam parte do sustento e da vida no campo.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários