LANÇAMENTO

Francanos brilham no atletismo e sonham com as Olimpíadas de 2028

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
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Atleta Agnys Eduarda e o técnico Wellington Nunes
Atleta Agnys Eduarda e o técnico Wellington Nunes

O atletismo mudou a vida de dois francanos que hoje colecionam medalhas e carregam o orgulho de suas origens. A atleta especialista no lançamento de martelo Agnys Eduarda e seu técnico Wellington Nunes trilham juntos uma trajetória de conquistas que já os levou ao cenário internacional e tem como meta a disputa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.

A história de Wellington com o esporte teve início em 2002, no projeto FAP, no Sesi de Franca. “Demorei um pouco para ter a oportunidade de ingressar no atletismo, mas desde então nunca mais me afastei. Foi o esporte que me deu bolsa de estudos, que me formou e me fez treinador. Hoje vivo do atletismo”, relembrou.

Já a trajetória de Agnys começou em 2018, quando foi levada pela mãe, Flávia Mildres, ex-jogadora de basquete, para a pista do Poliesportivo de Franca. Nos primeiros testes, ela tentou provas de salto e de velocidade, mas o biotipo e a técnica chamaram a atenção de Wellington, que a direcionou para o lançamento do martelo. Desde então, uma parceria de confiança e disciplina foi formada.

“Ela sempre teve o esporte presente na vida por conta da mãe. Eu percebi logo que tinha facilidade para o martelo, e desde aquele dia começamos a sonhar alto”, lembrou o técnico.

O caminho até as grandes competições não veio sem esforço. A rotina de Agnys é de treinos diários, muitas vezes em dois períodos de até três horas, de segunda-feira a sábado. Em épocas de competições, os treinos são ajustados para evitar o desgaste físico.

Esse trabalho rendeu frutos em 2025, quando ambos realizaram um sonho: disputar os Jogos Pan-Americanos. “Desde 2023 esse era um dos nossos objetivos dentro do ciclo olímpico. Estar no Pan e mostrar que a Agnys tem condições reais de competir em alto nível mundial foi uma conquista imensa”, destacou Wellington.

Apesar de hoje representarem a equipe IACM Campo Mourão, no Paraná, os dois não deixam de exaltar suas origens. “Oficialmente não competimos mais por Franca, mas nunca deixaremos de ser francanos. Eu, pessoalmente, deixei a cidade para ganhar o mundo, mas sempre terei orgulho de dizer de onde vim”, afirmou.

Agnys compartilha do mesmo sentimento. "Minha mãe sempre me mostrou os valores do esporte e me inspirou. Ser francana e poder sonhar em representar o Brasil nas Olimpíadas é uma honra enorme."

A dupla agora já projeta os próximos passos. Em 2026, o calendário será intenso: Jogos Sul-Americanos adulto, Campeonato Sul-Americano Sub-23, Pan-Americano Universitário, além dos campeonatos brasileiros e do Troféu Brasil. A preparação também já mira os Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2027, e, principalmente, a busca pela vaga olímpica.

“Nosso grande objetivo é estar em Los Angeles 2028. Estamos construindo isso passo a passo, sempre acreditando no potencial da Agnys e na força que temos como francanos de levar nosso nome para o mundo”, finalizou Wellington.

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